Tarifas dos EUA e drama do défice: o mercado de ações está cambaleando na incerteza!

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Atual evolução da economia: as tarifas dos EUA estão a exercer pressão sobre os mercados, as fusões na Suíça e os conflitos comerciais entre a UE e os EUA estão a moldar os acontecimentos.

Aktuelle Entwicklungen in der Wirtschaft: US-Zölle belasten Märkte, Fusionen in der Schweiz und EU-USA-Handelskonflikte prägen das Geschehen.
Atual evolução da economia: as tarifas dos EUA estão a exercer pressão sobre os mercados, as fusões na Suíça e os conflitos comerciais entre a UE e os EUA estão a moldar os acontecimentos.

Tarifas dos EUA e drama do défice: o mercado de ações está cambaleando na incerteza!

Os investidores em todo o mundo estão cada vez mais preocupados com a estabilidade financeira dos Estados Unidos. Acima de tudo, a perspectiva de aumento dos défices governamentais está a pesar sobre os mercados bolsistas. Os mercados tiveram que aceitar alguns reveses drásticos esta semana. Um leilão de 16 mil milhões de dólares de títulos do Tesouro dos EUA foi decepcionante, contribuindo para um declínio adicional no mercado de ações. As taxas de juro e os rendimentos subiram acentuadamente, o que aumentou ainda mais a incerteza entre os investidores. No meio desta turbulência, o Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas punitivas de 50 por cento sobre as importações da UE, a entrar em vigor a partir de 1 de Junho, o que poderá ter um impacto ainda maior nos mercados. stgallen24.ch relata ainda que estas tarifas poderão conduzir a tensões renovadas na já tensa relação comercial entre os EUA e a UE.

Embora os mercados financeiros sofram sob a pressão das ameaças tarifárias e da política externa incerta dos EUA, a situação em zonas de conflito como a Ucrânia e Israel permanece tensa. Neste contexto, os investidores recorrem cada vez mais a activos mais estáveis, como o franco suíço e o ouro. Além disso, apesar das preocupações do mercado, o Bitcoin atingiu um nível significativo de US$ 110.000. stgallen24.ch salienta que a incerteza também é agravada pelos conflitos comerciais em curso entre os EUA e a UE.

Conflitos comerciais entre os EUA e a UE

A discussão sobre as relações comerciais entre os EUA e a UE continua a ser caracterizada pela insatisfação. Os principais representantes da economia europeia expressam vozes críticas sobre a última reunião da cimeira UE-EUA em Washington. A cimeira não trouxe quaisquer soluções concretas para os graves conflitos comerciais, o que fortalece os representantes empresariais europeus no seu apelo a um rumo negocial decisivo. sueddeutsche.de relata que o presidente dos EUA, Joe Biden, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, concordaram em continuar as negociações, embora nenhum progresso concreto tenha sido anunciado.

A cimeira destacou a necessidade de facilitação do comércio, especialmente no que diz respeito aos minerais necessários para fabricar baterias de veículos. Vários representantes empresariais expressaram o seu desapontamento com a formulação pouco clara das tarifas especiais dos EUA sobre as importações de aço e alumínio. Há receios de que, sem resultados tangíveis nos próximos dois meses, as tarifas sobre as exportações europeias provenientes dos EUA possam entrar novamente em vigor. Estes desenvolvimentos enfraqueceram gravemente a confiança nas relações comerciais entre continentes e poderão ter um impacto significativo na economia internacional.

Impacto no setor financeiro

A pressão da actual situação política e económica é também claramente perceptível no sector financeiro. As empresas e os bancos reagem às incertezas: o Credit Suisse enfrenta desafios relacionados com os cortes nos bónus de gestão, enquanto a Fitch aumentou a perspetiva para as notações do UBS de estável para positiva devido à integração do CS no UBS. Ao mesmo tempo, a Swisslife registou um aumento de 5% nos seus prémios brutos, enquanto Julius Baer espera que o seu lucro semestral diminua. stgallen24.ch também reporta outras empresas como a Galenica, que registou crescimento de vendas nos primeiros quatro meses do ano.

Nesta situação confusa, resta saber como os conflitos comerciais e a incerteza fiscal irão impactar os mercados e a economia global. Um ambiente comercial estável e confiável é crucial para que os investidores recuperem ainda mais a confiança nos mercados.