5 riscos que os especialistas financeiros veem nos mercados de ações recordes e por que não devem ser subestimados
O bom humor nas bolsas e os novos máximos históricos do S&P 500 e do Dow Jones provocam euforia entre os investidores. Mas, como especialista financeiro, vejo cinco riscos que podem obscurecer o ano para os investidores em ações e ETFs. De acordo com um relatório de www.focus.de, o primeiro risco é que as taxas de juro não caiam por enquanto. A expectativa de queda das taxas de juros teve uma influência significativa na recuperação dos preços nos últimos meses. O Federal Reserve Bank dos EUA indicou cortes nas taxas de juro, que agora já estão precificados no mercado. No entanto, as actuais condições gerais, como um bom mercado de trabalho, elevada pressão salarial e queda dos custos de financiamento, não apontam para uma...

5 riscos que os especialistas financeiros veem nos mercados de ações recordes e por que não devem ser subestimados
O bom humor nas bolsas e os novos máximos históricos do S&P 500 e do Dow Jones provocam euforia entre os investidores. Mas, como especialista financeiro, vejo cinco riscos que podem obscurecer o ano para os investidores em ações e ETFs.
De acordo com um relatório de www.focus.de, o primeiro risco é que as taxas de juro não caiam por enquanto. A expectativa de queda das taxas de juros teve uma influência significativa na recuperação dos preços nos últimos meses. O Federal Reserve Bank dos EUA indicou cortes nas taxas de juro, que agora já estão precificados no mercado. Contudo, as actuais condições gerais, tais como um bom mercado de trabalho, a elevada pressão salarial e a queda dos custos de financiamento, não indicam uma nova queda nas taxas de juro. Isto poderia levar a um rude despertar nos mercados.
O risco dois diz respeito à economia dos EUA, cuja recessão moderada poderá ser mais grave do que o esperado. O sentimento atual dos investidores baseia-se no melhor cenário, mas historicamente esta é a exceção. Sinais de alerta, como o aumento dos pagamentos de juros por parte das famílias, indicam possíveis efeitos na economia.
O terceiro risco é que as acções nos EUA já não sejam mais atractivas do que as obrigações porque os retornos das acções não correspondem aos retornos do mercado isento de risco. Isto poderia levar os investidores institucionais a transferirem uma maior parte dos seus activos para obrigações.
O quarto risco diz respeito aos investidores que dependem demasiado da tecnologia e da inteligência artificial dos EUA. A elevada valorização e a necessidade de manter elevados números de negócios poderão criar uma bolha que poderá rebentar.
Por último, mas não menos importante, existe o risco de tensões políticas que possam pôr fim abruptamente à recuperação. A atual negligência dos conflitos geopolíticos poderá levar a acontecimentos inesperados com grande impacto nos mercados.
É importante não se deixar contagiar pela euforia atual, continuar a investir com calma e consistência e diversificar amplamente a sua carteira. Isto reduz o risco de perda se riscos anteriormente ignorados se tornarem conscientes.
Também é aconselhável dividir a carteira e reequilibrar após a recuperação das ações tecnológicas dos EUA e outras áreas de alto risco para minimizar o risco de perdas.
É importante ter em conta os possíveis riscos e não se deixar contagiar pela euforia geral. A ampla diversificação e o reequilíbrio completo da carteira podem ajudar a evitar surpresas desagradáveis e a investir com sucesso no longo prazo.
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