Katherina Reiche: Nova Ministra da Economia com grandes expectativas!
Katherina Reiche será a nova ministra da Economia na Alemanha e espera reanimar a economia estagnada.

Katherina Reiche: Nova Ministra da Economia com grandes expectativas!
A economia alemã está a respirar ar fresco com a nomeação de Katherina Reiche como a nova Ministra da Economia. Reiche passa do topo da empresa Westenergie para o Ministério da Economia e é nomeado para este cargo por Friedrich Merz (CDU). Com o crescimento económico estagnado durante três anos e um declínio nas classificações internacionais, a Alemanha enfrenta desafios económicos urgentes.
As reações iniciais das empresas à nomeação de Reiche são cautelosamente positivas. Tanja Gönner, do BDI, e o presidente do empregador, Rainer Dulger, enfatizam sua vasta experiência em política e negócios. Katherina Reiche, mãe de três filhos, já havia desistido de um cargo bem remunerado na Westenergie. A empresa alcançou vendas anuais superiores a 7 mil milhões de euros e emprega cerca de 11.000 pessoas.
Antecedentes e expectativas
Katherina Reiche foi gerente geral da Associação de Empresas Municipais de 2015 a 2019 e ocupou anteriormente vários cargos políticos no Bundestag de 1998 a 2015. Ela não só traz experiência política, mas também conhecimento prático do setor energético, o que deverá beneficiá-la na nova função. Privadamente, ela mantém um relacionamento com Karl-Theodor zu Guttenberg, um ex-ministro da Economia.
As expectativas dos ricos são elevadas, especialmente quando se trata de política energética, onde tem de lidar com questões como a eficiência de custos e os instrumentos da economia de mercado. Planeia desenvolver uma estratégia de centrais eléctricas para promover a construção de novas centrais eléctricas. Ao mesmo tempo, Lobbycontrol alerta para possíveis conflitos de interesses devido às suas ligações anteriores à indústria energética.
Na Alemanha Oriental, a sua nomeação é vista como positiva, uma vez que atuará como porta-voz das empresas nos novos estados federais. No entanto, Reiche enfrenta desafios significativos, uma vez que o Ministério dos Assuntos Económicos está a perder competências, especialmente em áreas como a protecção do clima, que no futuro será da responsabilidade do Ministério do Ambiente.
A tarefa de enfrentar desafios cruciais, como os elevados preços da energia, a carga fiscal e a escassez de mão-de-obra, recai agora sobre os ombros do novo ministro. As importantes propostas legislativas que aguardam os ricos incluem o armazenamento subterrâneo de CO₂ e o financiamento estatal para novas centrais eléctricas a gás até 2030. De acordo com o acordo de coligação, a expansão da rede deverá ser reestruturada.
A Fundação Ludwig Erhard, da qual Reiche é membro, apoia princípios regulatórios que poderiam orientar o trabalho da nova ministra. A economia alemã enfrenta tempos turbulentos e muitos dos responsáveis esperam pelas decisões que Reiche tomará no seu novo papel.