Finanças seguras: os estudantes de Berlim aprendem como lidar com publicidade, etc.

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Em 13 de maio de 2025, especialistas em Berlim discutiram a influência dos influenciadores financeiros na educação financeira e nas decisões do consumidor.

Finanças seguras: os estudantes de Berlim aprendem como lidar com publicidade, etc.

O mundo digital está influenciando cada vez mais a forma como os jovens lidam com as finanças. No Tincon deste ano, a palestrante Jolissa Rusin deu uma palestra intitulada "Click, Cash, Chaos - Como lidar com finanças online com segurança". Ela destacou o quanto a publicidade, as tendências e os finfluencers influenciam o comportamento financeiro dos jovens. Em particular, o foco está na publicidade de aplicativos criptográficos, bem como em códigos de desconto em histórias do Instagram e ofertas como “Compre agora, pague depois”. O objetivo é reconhecer os mecanismos do comportamento de compra e tomar decisões autodeterminadas, competência fundamental na atual sociedade de consumo, informa o Tagesspiegel.

Rusin presta especial atenção às frequentes estratégias de manipulação que surgem da potencial pressão do consumidor. A pressão do tempo e a escassez de ofertas são meios típicos utilizados para motivar os consumidores a agir rapidamente. É crucial que os jovens se perguntem: “O que eu realmente preciso?” Outro ponto crítico na apresentação de Rusin é o problema dos finfluencers, cujos interesses económicos muitas vezes permanecem obscuros. Esta falta de transparência mistura educação e publicidade e compromete a literacia financeira básica dos jovens.

Necessidade de educação financeira

Para neutralizar isso, invista! e.V. com diversas ofertas educativas para escolas. Isso inclui um kit de recursos para professores que oferece aulas sobre tópicos como pagamentos, orçamento, dívidas, seguros e decisões de consumo. Workshops também são oferecidos para alunos que utilizam métodos de aprendizagem interativos e orientados à experiência. Na perspectiva dos iniciadores, é urgentemente necessário estabelecer a educação financeira como uma disciplina escolar separada do 8º ou 9º ano.

Outro passo na promoção da educação financeira é o desenvolvimento da aplicação financeira sem anúncios “Linum”, concebida especificamente para jovens. Este aplicativo tem como objetivo ajudar a fornecer informações e identificar padrões, mas Rusin enfatiza que não substitui o pensamento crítico. O papel da inteligência artificial na educação financeira é visto como um apoio.

Diálogo sobre finfluencers

Dra. Sally Peters do Instituto de Serviços Financeiros e.V. e Thomas Kehl, da Finanzfluss, destacaram os desafios de tornar os tópicos financeiros interessantes sem fornecer recomendações específicas de produtos. O projeto de mídia social 'Fact Check Finance' também foi apresentado no evento, que informa os consumidores sobre golpes fraudulentos e cursos de ação alternativos. A responsabilidade das escolas na educação financeira do consumidor também foi discutida, inclusive no âmbito do projeto “Consumer Checker” da Associação Federal das Organizações de Consumidores.

Por fim, houve um painel de discussão sobre responsabilidade ao lidar com dicas financeiras digitais. Todos os presentes concordaram que a educação financeira do consumidor precisa ser acessível a todas as idades. O evento terminou com uma confraternização que promoveu networking entre os participantes.