Mercado imobiliário mostra inversão de tendência: a procura está a aumentar, a dinâmica dos preços dos alugueres está a enfraquecer
Descubra se o crescente interesse na compra de imóveis pode finalmente levar à queda dos aluguéis. Análise de tendências de mercado e impactos no mercado imobiliário.

Mercado imobiliário mostra inversão de tendência: a procura está a aumentar, a dinâmica dos preços dos alugueres está a enfraquecer
O mercado imobiliário alemão está a mostrar sinais de recuperação, uma vez que a procura por condomínios aumentou significativamente em comparação com o ano anterior. O interesse na aquisição de imóveis aumentou, sobretudo em metrópoles como Berlim, Hamburgo, Düsseldorf, Frankfurt, Colónia, Leipzig, Estugarda e Munique, bem como em cidades de pequena e média dimensão. Esta evolução tem um impacto positivo nas rendas e poderá moderar os aumentos das rendas.
A crescente procura de imóveis também despertou o interesse dos compradores de imóveis, o que levou a uma descida das taxas de juro da construção. As instituições de crédito assumem que as taxas de juro continuarão a cair nos próximos meses. No entanto, os preços dos imóveis estão novamente a subir lentamente, com os apartamentos existentes a tornarem-se mais caros numa média de 0,6 por cento. Os preços dos imóveis em Colónia e Munique, em particular, registam os maiores aumentos, enquanto os preços dos novos apartamentos estão a diminuir.
Apesar da evolução positiva no mercado imobiliário, a falta de habitação continua a ser o principal problema da evolução dos preços dos arrendamentos. A escassez de apartamentos continua a garantir uma elevada procura e a aumentar os preços dos alugueres. As elevadas taxas de juro, os custos de construção e os encargos adicionais provenientes das taxas municipais e dos custos de energia dificultam a construção de novos apartamentos. Há também falta de financiamento governamental para neutralizar a escassez de habitação.
Os especialistas prevêem que a tendência de aumento das rendas continuará, uma vez que a escassez de habitação continua a ser um factor determinante na evolução dos preços. A aliança “Habitação Social” estima que cerca de 910.000 unidades de habitação social estão desaparecidas e apela a medidas para aumentar a construção de habitação social. Apesar das correcções de acordo com estudos actuais, a necessidade de novas habitações continua elevada, especialmente em regiões com crescimento populacional contínuo.