Nova proteção contra o despedimento: o governo luta contra os sem-abrigo!
O governo federal está planejando ampliar a proteção contra demissão para inquilinos com atrasos, a fim de combater a falta de moradia.
Nova proteção contra o despedimento: o governo luta contra os sem-abrigo!
O governo federal está planejando mudanças de longo alcance na lei de locação para proteger os inquilinos de perderem seus apartamentos e evitar a falta de moradia. A ministra da Justiça Federal, Stefanie Hubig (SPD), anunciou que estenderá o período de carência de pagamento, que atualmente ajuda os inquilinos em atraso. Isto é bem recebido pelo Grupo de Trabalho Federal para Assistência aos Desabrigados (BAGW), pois é visto como um passo para apoiar os inquilinos em situações de emergência. A diretora-geral do BAGW, Sabine Bösing, sublinha que a proteção contra despedimentos ordinários é uma parte necessária desta reforma.
Atualmente, os inquilinos com pagamentos em atraso têm a oportunidade de evitar a rescisão extraordinária se pagarem esses atrasos no prazo de dois meses. No entanto, o novo regulamento deverá também ser alargado às terminações ordinárias. Isto significaria que, mesmo depois de os aluguéis em atraso terem sido pagos integralmente, ainda existe o risco de rescisão, o que Bösing observa criticamente. Neste contexto, apela a um pacote abrangente de medidas para combater os sem-abrigo e a uma habitação mais apoiada socialmente.
Solicita novas medidas
Votos adicionais sobre as mudanças vêm de Katja Kipping, presidente da Joint Association. Ela descreve a prorrogação da carência como positiva, mas acredita que as medidas são inadequadas. Kipping pede regulamentações fortes no setor de aluguel e maiores controles de aluguel para garantir moradias acessíveis.
No entanto, as mudanças planejadas não são apenas aprovadas. A associação de proprietários “Haus & Grund” expressa preocupação e critica que as propostas representariam um fardo significativo para os proprietários privados. A conselheira geral da associação, Inka-Marie Storm, alerta que a lei cobre apenas aluguéis em atraso e adiantamentos, mas não leva em consideração custos adicionais. Ela sublinha que este regulamento pode colocar os proprietários privados numa posição inadequada, uma vez que muitas vezes ficam com parte dos seus créditos e a incerteza nos arrendamentos aumenta.
De acordo com as estimativas atuais, cerca de 531.600 pessoas na Alemanha são consideradas sem-abrigo, das quais cerca de 47.300 são consideradas sem-abrigo. As novas medidas necessárias para implementar o novo regulamento e a expansão da habitação socialmente subsidiada continuam a ser um desafio central para os políticos.