Protesto em Lichtenberg: manifestações contra os apartamentos vagos no edifício Stasi
Protesto contra apartamentos vagos: ativistas invadem a antiga sede da Stasi em Lichtenberg. Uso da polícia.
Protesto em Lichtenberg: manifestações contra os apartamentos vagos no edifício Stasi
Em 31 de maio de 2025, ocorreu em Berlim um protesto contra a vacância de apartamentos, que atingiu seu clímax na Ruschestraße, no bairro de Lichtenberg. Várias pessoas invadiram um prédio vazio na antiga sede da Stasi. Com o lema “Vaga na Cidade” os manifestantes quiseram chamar a atenção para o problema urgente dos espaços habitacionais não utilizados. O proprietário do prédio respondeu ao incidente e registrou uma denúncia de invasão.
Depois de várias horas, os ativistas deixaram o prédio; alguns o fizeram de forma independente, enquanto outros foram executados por policiais. O despejo foi pacífico, o que tanto os porta-vozes da polícia como os relatórios originais confirmaram. Não ficou claro quantas pessoas estavam no prédio no total, pois a polícia não soube especificar o número.
Serviços de emergência no local
A polícia destacou 190 policiais para apoiar a operação. 40 a 50 apoiantes reuniram-se em frente ao edifício para mostrar a sua solidariedade para com os manifestantes. Esta manifestação fez parte de um apelo mais amplo para chamar a atenção para as queixas que cercam o mercado imobiliário em Berlim. A combinação de edifícios residenciais vazios e o aumento dos aluguéis causou um descontentamento crescente entre a população.
A acção reflecte as tensões crescentes nas zonas urbanas, onde a pressão sobre o mercado imobiliário está a aumentar. Muitos não exigem apenas habitação mais acessível, mas também uma solução sustentável para as inúmeras propriedades não utilizadas na cidade.
Globalmente, o protesto na antiga sede da Stasi mostra o desejo de mudança dos cidadãos e a necessidade de colocar o problema das habitações vagas no centro da discussão política. O apelo à participação numa situação habitacional mais justa em Berlim continua atual e apela a respostas dos responsáveis.
Para mais informações poderá consultar os relatórios de Jornal do sul da Alemanha e Espelho Diário ser consultado.