Classificações ESG: Critérios inconsistentes e impacto questionável
Descubra por que os fundos ESG nem sempre são sustentáveis e rentáveis. Novas descobertas revelam a promessa questionável dos eco-fundos. Tempo de leitura: 3 minutos.

Classificações ESG: Critérios inconsistentes e impacto questionável
O dinheiro faz o mundo girar e os investimentos devem abrir caminho à protecção climática. Investir de acordo com critérios ESG (ambientais, sociais e de governança) exclui empresas que não atendem aos padrões ambientais, às condições de trabalho e à governança corporativa. A UE apoia esta forma de investimento com orientações, mas os investidores mostram pouco interesse. Apesar dos critérios rigorosos, os fundos ESG estão a registar saídas, conforme analisado pela Morningstar.
Os aforradores alemães demonstram pouco interesse e os critérios ESG influenciam apenas minimamente as suas decisões de investimento. As devoluções e os custos continuam a ser mais importantes. Por exemplo: O S&P Global Clean Energy Index caiu um terço desde 2022, enquanto o S&P World Energy Index com combustíveis fósseis aumentou 50%. A instabilidade causada por acontecimentos geopolíticos como o conflito na Ucrânia mostra a dificuldade de investimentos sustentáveis.
As agências de classificação classificam as empresas de acordo com critérios sustentáveis para fundos. Um estudo realizado por economistas mostra a falta de uniformidade nas avaliações ESG. A influência dos investimentos sustentáveis no comportamento empresarial e na proteção climática ainda não é clara. Os céticos duvidam do significado geral do investimento sustentável porque nenhum estudo mostra a sua influência nas empresas. O comportamento dos investidores e a evolução geopolítica determinam os mercados – um quadro complexo de fluxos financeiros sustentáveis.