IGBCE apoia SPD: Super-ricos deveriam pagar pela gestão de crises!

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O IGBCE apoia os planos fiscais do SPD para os super-ricos lidarem com a crise. O congresso sindical em Hanôver destaca novas abordagens.

IGBCE apoia SPD: Super-ricos deveriam pagar pela gestão de crises!

O Sindicato da Indústria Mineira, Química e Energética (IGBCE) reiterou o seu apoio aos planos fiscais do SPD, que visam enfrentar os desafios financeiros causados ​​pelas crises actuais. O presidente do IGBCE, Michael Vassiliadis, enfatizou que é necessária uma contribuição solidária dos super-ricos para amortecer as consequências das crises. Estas contribuições não devem ser entendidas como punições, mas sim como uma expressão de um sentido de responsabilidade. Vassiliadis propôs a imposição das chamadas “taxas futuras” sobre activos, heranças e rendimentos significativos.

A proposta de Vassiliadis expressa o desejo de um equilíbrio financeiro entre aqueles que beneficiam da economia e da sociedade alemãs. Isto está em linha com o plano do Ministro das Finanças, Lars Klingbeil (SPD), que considera aumentos de impostos sobre os maiores rendimentos para resolver os défices orçamentais. O necessário financiamento dos serviços públicos está a tornar-se cada vez mais importante na Alemanha, especialmente na actual difícil situação económica.

Resistência política e desafios

Apesar do apoio do IGBCE, Klingbeil enfrenta resistência, especialmente da CDU/CSU, que, sob a liderança do Chanceler Friedrich Merz, rejeita tais ideias em princípio. Num congresso sindical em curso em Hanôver, com a participação de cerca de 400 delegados, será discutida a futura direção estratégica do sindicato. Políticos proeminentes como Friedrich Merz, Lars Klingbeil e Bärbel Bas também estão entre os palestrantes.

Vassiliadis, que se candidata à reeleição como presidente do IGBCE na terça-feira, vê os planos fiscais do SPD como uma oportunidade para dominar melhor os desafios económicos do futuro. O sindicato, que tem mais de 570 mil membros, desempenha um papel importante na discussão pública sobre política fiscal e social. O apelo de Vassiliadis para responsabilizar mais os super-ricos, a fim de superar a crise, poderá desencadear discussões sociais e políticas de longo alcance.

Política tributária em foco

Na Alemanha existe uma vasta gama de tipos de impostos utilizados para financiar serviços públicos. A taxa de imposto, que mede a percentagem das receitas fiscais no produto interno bruto (PIB), manteve-se estável em cerca de 23% em 2023. Em tempos de crise, as receitas fiscais caem frequentemente, ao mesmo tempo que as despesas públicas tendem a aumentar. Isto leva a desafios no financiamento dos sistemas sociais, especialmente no que diz respeito às alterações demográficas e ao aumento dos custos das pensões.

As diferentes abordagens das partes à política fiscal reflectem a diversidade de opiniões sobre esta questão. O SPD e os Verdes centram-se na redistribuição através de impostos mais elevados para os cidadãos ricos, enquanto a CDU/CSU e o FDP centram-se em cortes de impostos para estimular o crescimento económico. A discussão sobre reformas tributárias continuará intensa nos próximos meses, especialmente até as eleições federais de 23 de fevereiro.

A nível político, resta saber se o IGBCE e o SPD encontrarão uma forma de levar a cabo os seus planos contra a resistência da oposição e como o público reagirá às mudanças propostas.

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