Política climática em foco: Novos planos para combater a incerteza económica!

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Na Cimeira da Natureza, o Secretário da Protecção Climática da ONU, Stiell, enfatizou a urgência de novos planos climáticos para estabilizar a economia.

Política climática em foco: Novos planos para combater a incerteza económica!

Na Cimeira da Natureza, na Cidade do Panamá, em 31 de maio de 2025, o Secretário das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, Simon Stiell, enfatizou a necessidade de novos e ambiciosos planos climáticos nacionais (NDC). Alto Econews Stiell vê uma política climática forte como a chave para estabilizar o comércio e a economia. A tónica é particularmente colocada nas alterações climáticas, que estão a afectar rotas comerciais importantes, como o Canal do Panamá. A queda dos níveis de água no canal causa atrasos no tráfego marítimo e pode perturbar cadeias de abastecimento críticas, resultando no aumento dos preços e em desafios de abastecimento.

Stiell alertou urgentemente sobre os eventos climáticos extremos que podem levar ao declínio das colheitas e à fome. Além disso, a volatilidade dos preços dos combustíveis fósseis fez com que o custo de vida aumentasse para muitas pessoas. Apesar destes riscos, Stiell envia um sinal positivo: numerosos projetos de energia limpa estão a ser construídos em todo o mundo e os investidores estão prontos para fazer investimentos no valor de milhares de milhões. A implementação consistente dos novos planos climáticos pode não só reduzir as emissões, mas também fazer crescer os sectores industriais e proteger a natureza.

Urgência de implementação

A urgência das medidas é sublinhada pela constatação de que sem liderança política, os planos permanecerão apenas no papel. Stiell elogiou a tendência global para a descarbonização, vista como uma das maiores transformações económicas do nosso tempo. Os avanços tecnológicos nas áreas da eletromobilidade, armazenamento de energia e energias renováveis ​​desempenham um papel crucial, enquanto países como o Brasil e a China chamam a atenção com metas climáticas concretas.

A Cimeira da Natureza no Panamá marca o início da Semana do Clima 2025, que visa obter progressos concretos. Para atingir os objetivos climáticos, a cooperação internacional é essencial.

Cooperação europeia para a proteção do clima

No contexto da política climática europeia, a cooperação de todos os estados membros da UE é de importância central. O Plano Nacional Integrado de Energia e Clima (PNEC) representa uma ferramenta fundamental para tornar as políticas energéticas e climáticas nacionais coerentes ao longo de um período de dez anos. O Ministério Federal dos Assuntos Económicos e da Proteção do Clima explica que o PNEC visa tornar comparáveis ​​as políticas dos Estados-Membros da UE e garantir um acompanhamento fiável dos objetivos da UE até 2030, conforme indicado em bmwk.de é apresentado.

O PNEC abrange cinco dimensões da União Energética da UE: redução das emissões de CO₂, expansão das energias renováveis, eficiência energética, segurança energética e investigação, inovação e competitividade. Estas dimensões dividem-se numa parte político-estratégica e numa parte analítica, sendo que a primeira representa os objectivos e estratégias nacionais, enquanto a segunda contém projecções e avaliações de impacto das medidas existentes.

Auditorias regulares realizadas pela Comissão da UE garantem que o progresso seja avaliado. A partir de 2023, será apresentado um relatório de progresso de dois em dois anos e poderão ser tomadas medidas adicionais se os progressos forem insuficientes. O Regulamento Governação visa reforçar os intercâmbios e a cooperação entre os Estados-Membros, a fim de evitar os efeitos negativos das medidas planeadas.