Objectivos climáticos como motor económico: oportunidades de crescimento e desenvolvimento!

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Um novo relatório da OCDE mostra como o investimento na proteção climática pode impulsionar o crescimento. As NDC são a chave para um futuro com baixas emissões.

Objectivos climáticos como motor económico: oportunidades de crescimento e desenvolvimento!

O último relatório da OCDE e do PNUD, “Investir no Clima para o Crescimento e o Desenvolvimento: O Caso para Contribuições Reforçadas Determinadas Nacionalmente (NDCs)”, destaca as oportunidades económicas apresentadas por metas climáticas ambiciosas. Isto torna-se particularmente claro no contexto dos desenvolvimentos e desafios globais. De acordo com o relatório publicado no Lado ensolarado NDC publicadas e bem concebidas podem não só reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, mas também promover o crescimento económico inclusivo.

As emissões globais atingiram um máximo recorde em 2024 e as temperaturas médias ultrapassaram pela primeira vez a marca crítica de 1,5°C. Para quebrar esta tendência, os países são obrigados a apresentar novos planos climáticos a cada cinco anos. A próxima ronda de NDC terá lugar em 2025, com a possibilidade de aumentar as ambições partilhadas. No final de maio de 2023, 22 países já tinham apresentado novas NDC.

Perspectivas económicas e objetivos climáticos

O relatório conclui que o produto interno bruto (PIB) global poderá crescer cerca de 60% entre 2022 e 2040 se forem tomadas medidas adequadas. Em comparação com o cenário que pressupõe a continuação das políticas actuais, o PIB em 2040 seria 0,2% superior. Isto é apoiado por argumentos económicos de longo prazo que enfatizam as perdas evitadas decorrentes dos riscos relacionados com o clima e as possibilidades de integração das estratégias climáticas e de desenvolvimento.

O secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, sublinha que os objectivos de crescimento e climáticos podem andar de mãos dadas. O administrador do PNUD, Achim Steiner, vê a implementação de economias mais verdes como uma forma de impulsionar o crescimento do PIB. A integração de estratégias climáticas e de desenvolvimento poderia ajudar a proporcionar segurança financeira a uma em cada cinco pessoas em situação de pobreza extrema até 2050.

Resultados do Balanço Global e a importância das NDCs

O Acordo de Paris de 2015 estabelece um ciclo de cinco anos para aumentar a ambição climática, apoiado pelo Global Stocktake (GST). O GST permite que as partes avaliem o progresso na política climática e centra-se em soluções e opções de implementação para uma acção climática eficaz. De acordo com o Agência Federal do Meio Ambiente Os NDC para 2025 devem ser formulados em consonância com a meta de temperatura global de um máximo de 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais.

As exigências para reduzir os gases com efeito de estufa incluem, entre outras coisas, a duplicação da capacidade mundial de energia renovável e melhorias generalizadas de eficiência até 2030. As previsões actuais mostram que as emissões consumiriam até 86% do orçamento de carbono para a meta de 1,5°C e 37% para a meta de 2°C, se não forem tomadas medidas adicionais.

Prioridades estratégicas para o ciclo NDC

As prioridades estratégicas para o próximo ciclo das NDC incluem o envolvimento político de alto nível, o alinhamento dos objectivos climáticos e de desenvolvimento e o envolvimento do sector privado. Além disso, é essencial optimizar as finanças públicas e reforçar as instituições financeiras internacionais. O relatório deixa claro que as NDC devem ser formuladas de forma transparente e sem lacunas, a fim de alcançar as reduções necessárias nas emissões de gases com efeito de estufa.

Globalmente, a análise mostra que a implementação dos objectivos climáticos propostos é crucial para preservar o ambiente global e o nível de prosperidade das gerações futuras. Existe uma clara necessidade de acção para colmatar a lacuna entre as medidas planeadas e os valores-alvo efectivamente exigidos.