Crises de medo: os investimentos em energia eólica na Áustria estão à beira do precipício!

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A Áustria planeia investir 4,7 mil milhões de euros em energia eólica até 2030, mas as medidas políticas colocam em risco a expansão e o emprego.

Crises de medo: os investimentos em energia eólica na Áustria estão à beira do precipício!

A indústria da energia eólica na Áustria enfrenta atualmente desafios significativos que comprometem os investimentos planeados de até 4,7 mil milhões de euros até 2030. Estes investimentos são cruciais não só para a estabilidade da indústria, mas também para a recuperação económica do país, uma vez que se destinam a criar empregos e gerar receitas fiscais. Florian Maringer, Diretor Geral da IG Windkraft, considera as mais recentes medidas governamentais, em particular a contribuição para a crise orçamental, como uma ameaça ao desenvolvimento do setor. Ele sublinha que as intervenções políticas pioraram significativamente o clima de investimento na Áustria e, portanto, ameaçam ter efeitos negativos na indústria, que cobre actualmente cerca de 16% do consumo doméstico de electricidade.

Em Janeiro de 2023, a indústria da energia eólica estava pronta para investir três mil milhões de euros nos três anos seguintes. Tendo em conta os desafios atuais, o potencial de investimento aumentou agora para quatro mil milhões de euros. Se o potencial da energia eólica for ampliado, espera-se que a participação no consumo de eletricidade possa aumentar até 20%. Através destes investimentos, a indústria da energia eólica na Áustria poderá gerar um total de 1,8 mil milhões de euros em valor acrescentado bruto e criar 25 000 empregos até 2030, embora a burocracia e as condições de enquadramento pouco claras tenham um grande impacto nas empresas.

Efeitos fiscais e econômicos

Uma análise detalhada do impacto económico mostra que as operações de energia eólica na Baixa Áustria geram um valor acrescentado bruto anual de 496 milhões de euros e receitas fiscais de 280 milhões de euros. Cerca de 1.342 pessoas trabalham no setor aqui. A contribuição fiscal total esperada da energia eólica até 2030 é de 760 milhões de euros, sublinhando o papel central desta tecnologia para a estabilidade económica da Áustria.

As empresas regionais, como a WEB Windenergie AG, que desempenham um papel fundamental na indústria da energia eólica, estão a sentir os efeitos negativos das medidas políticas de forma particularmente forte. Maringer sublinha que as empresas regionais de média dimensão necessitam de condições de enquadramento claras para poderem investir com sucesso na expansão da energia eólica. Isto exige uma concepção justa da contribuição para a crise orçamental, uma aceleração do processo de aprovação e a introdução de regulamentos legais estáveis.

Desafios e soluções

A indústria da energia eólica também enfrenta longos prazos de aprovação, que podem ir até oito anos, o que atrasa significativamente a implementação de novos projetos. Estes atrasos e a dificuldade de calcular a contribuição para a crise energética representam sérios obstáculos que devem ser ultrapassados. As soluções que estão a ser discutidas na indústria incluem a necessidade de uma nova lei da indústria energética, uma reestruturação da contribuição da crise energética e uma modernização da expansão da rede, bem como novos modelos de financiamento.

As previsões para os próximos três anos são simultaneamente desafiantes e promissoras: prevê-se um volume de investimento superior a 3 mil milhões de euros e um volume de produção superior a 2.000 megawatts. Tendo em conta estes números e a flexibilidade potencial que a energia eólica pode oferecer ao mercado energético, é crucial que as condições de enquadramento sejam optimizadas para garantir os investimentos significativos neste sector-chave. Embora a energia eólica esteja a florescer em regiões como a Baixa Áustria, Burgenland, a Estíria e a Alta Áustria, são essenciais políticas claras e de apoio para o desenvolvimento sustentável das energias renováveis ​​na Áustria.

Para mais informações você pode ler os artigos de EcoNews e Jornal pequeno ler.