Novo programa imediato: Coalizão traz impulso à economia alemã!

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A CDU, a CSU e o SPD estão a acelerar os investimentos para fortalecer a economia em Berlim: reformas, programas de emergência e ajuda planeada.

Novo programa imediato: Coalizão traz impulso à economia alemã!

Hoje, 28 de maio de 2025, o primeiro comitê de coalizão da CDU, CSU e SPD reúne-se em Berlim. A nova coligação negra-vermelha estabeleceu objectivos ambiciosos para aliviar o peso da economia e enfrentar projectos de reforma importantes. O chanceler Friedrich Merz (CDU) anunciou um “programa imediato” com várias dezenas de pontos. As primeiras decisões deverão ser tomadas até às férias de verão. A coligação está a planear uma série de medidas concretas, incluindo melhores opções de depreciação fiscal e uma redução abrangente da burocracia.

Outro foco está na criação de um fundo especial de 500 mil milhões de euros que será utilizado para infraestruturas e proteção climática. Estas medidas são consideradas necessárias para superar o fraco crescimento da economia. Merz sublinha que a Alemanha enfrenta desafios históricos e que a coligação quer enfrentá-los rapidamente. Nos últimos dois anos, o país tem lutado com reveses económicos e apenas se espera uma estagnação do produto interno bruto em 2025.

Alívio e reformas planejadas

O comité de coligação planeia, entre outras coisas, aumentar o subsídio de transporte e reduzir o IVA para alimentação em restaurantes a partir de 1 de janeiro de 2026. A aprovação dos estados no Bundesrat é crucial, apesar de possíveis resistências. Merz também aponta o planeado relaxamento das regras da dívida para os estados federais e enfatiza a responsabilidade partilhada pela estabilidade económica da Alemanha.

As vozes na coligação são optimistas. O líder do SPD, Lars Klingbeil, fala do ritmo positivo do governo, enquanto o presidente da CSU, Markus Söder, aborda a crescente confiança entre a população e enfatiza que são necessários resultados rápidos. O acordo de coligação já contém anúncios como a redução dos impostos sobre a electricidade para contrariar a pressão económica sobre as empresas e os cidadãos.

Estrutura do comitê de coalizão

A reunião do comité de coligação terá lugar pelo menos uma vez por mês para discutir questões fundamentais. Há dez homens e uma mulher nesta comissão, o que já suscitou críticas por parte do público. A fim de superar os desafios futuros, serão também criadas diversas comissões de peritos para reformar o freio à dívida e a lei eleitoral federal.

As associações empresariais, em particular, manifestam preocupação com as condições actuais, como os elevados custos da energia, o aumento dos impostos e os longos processos de aprovação, que estão a impor um pesado fardo às empresas. A introdução de um “reforço do investimento” sob a forma de depreciação decrescente para promover o investimento empresarial é vista como mais um passo na direcção certa.

As medidas iniciais fazem parte de uma abordagem abrangente para enfrentar as dificuldades do país e relançar a economia. As próximas semanas mostrarão se a coligação será capaz de realmente implementar os seus planos.