EUA e UE relaxam sanções contra a Síria – esperança de paz!

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Os EUA e a UE aliviam as sanções contra a Síria para encorajar novos investimentos e apoiar a recuperação económica.

EUA e UE relaxam sanções contra a Síria – esperança de paz!

O governo dos EUA começou hoje a suspender as sanções contra a Síria. O objetivo desta decisão é promover novos investimentos e apoiar a paz e a estabilidade no país. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que a medida foi um desenvolvimento positivo para o sofrimento humano e económico que o povo sírio tem sofrido durante anos. Num passo adicional, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que todas as sanções contra a Síria deveriam ser levantadas. Estes desenvolvimentos poderão significar mudanças drásticas para o país, que foi dilacerado pela guerra civil.

Ao mesmo tempo, a União Europeia (UE) também decidiu suspender parcialmente as sanções contra a Síria. Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE pretendem apoiar a recuperação económica, a reconstrução e a estabilização da Síria. A imprensa relata que os setores económicos afetados são a energia, os transportes e o setor bancário. Embora as sanções pessoais contra a família de Bashar al-Assad continuem em vigor, os fundos congelados de cinco empresas serão libertados e quatro bancos, bem como o Banco Central da Síria e a Syria Arab Airlines, serão removidos da lista de sanções.

Objetivo político e ajuda humanitária

Um dos principais objetivos da UE é apoiar uma transição política inclusiva e a reconstrução do país. No entanto, a chefe da política externa da UE, Kaja Kallas, alertou para uma possível reversão da suspensão relativa a estas medidas se as condições na Síria piorarem. As isenções humanitárias serão prorrogadas indefinidamente, o que é de grande importância para a população gravemente afetada.

Até agora, as sanções foram introduzidas devido à repressão violenta da população civil. Estas mudanças mudaram fundamentalmente após o derrube de Bashar al-Assad pela milícia islâmica HTS em Dezembro de 2024, o que levou a convulsões políticas no país. O recém-nomeado presidente interino Ahmed al-Sharaa e o chanceler interino Alexander Schallenberg enfrentam agora a tarefa de estabilizar o país.

A situação na região

Os actuais desenvolvimentos políticos na Síria contrastam com o que está a acontecer na Ucrânia, onde a Rússia e a Ucrânia realizaram a maior troca de prisioneiros desde o início da guerra. Houve ataques devastadores de drones e mísseis na capital ucraniana, Kiev, nos últimos dias, ferindo pelo menos 18 pessoas. DW relatou os desafios recorrentes nesta região devastada pela guerra, vista pelo chanceler alemão Friedrich Merz e pelo presidente chinês Xi Jinping como uma grave crise geopolítica.

Globalmente, a comunidade internacional enfrenta o desafio de satisfazer as necessidades humanitárias na Síria e de ter em conta os conflitos em curso em solo europeu. As medidas políticas e económicas na Síria poderão, em última análise, contribuir para a estabilidade em toda a região.