282 bancos dos EUA com 900 mil milhões de dólares em ativos estão à beira da falência, diz novo estudo
De acordo com um relatório do Grupo Klaros, 282 bancos norte-americanos com um total de 900 mil milhões de dólares em activos estão numa “combinação tóxica” que poderá levá-los à beira do colapso. Estes bancos têm exposições elevadas a imóveis comerciais e perdas não realizadas significativas nos seus balanços. O Grupo Klaros não nomeia os bancos afetados para evitar corridas bancárias. Contudo, o tamanho da lista mostra que os reguladores enfrentam um desafio significativo. Alguns dos bancos afectados detêm activos entre 10 mil milhões e 100 mil milhões de dólares, enquanto a maioria dos bancos tem menos de 10 mil milhões de dólares em activos. O New York Community Bank (NYCB) é um nome familiar na lista. O banco registou pesadas perdas no quarto trimestre do ano passado e tem vindo a perder depósitos significativos de clientes nos últimos meses. Não perca nenhuma novidade e subscreva a nossa newsletter.

282 bancos dos EUA com 900 mil milhões de dólares em ativos estão à beira da falência, diz novo estudo
Resumo
Um total de 282 bancos norte-americanos com activos totais de 900 mil milhões de dólares podem estar à beira da falência devido a uma “combinação tóxica”, de acordo com um novo estudo da empresa de consultoria Klaros Group. Estes bancos apresentam riscos imobiliários comerciais elevados e perdas não realizadas significativas nos seus balanços. Os nomes dos bancos em risco não são divulgados por receio de uma possível corrida aos bancos. O estudo mostra que os reguladores enfrentam um grande desafio.
Impacto e contexto
A situação dos 282 bancos dos EUA com activos combinados de 900 mil milhões de dólares levanta sérias preocupações sobre a sua estabilidade e solidez financeira. A elevada exposição ao mercado imobiliário comercial e as grandes perdas não realizadas nos balanços poderão fazer com que estes bancos tenham dificuldade em cumprir as suas obrigações e manter as suas operações.
A tabela abaixo fornece uma visão geral do impacto nos bancos afetados:
| Número do banco | Ativos totais |
|---|---|
| 282 | US$ 900 bilhões |
O facto de 16 dos bancos afectados terem activos entre 10 mil milhões e 100 mil milhões de dólares mostra que os bancos maiores também são afectados por esta combinação de riscos. No entanto, a maioria dos bancos da lista possui activos inferiores a 10 mil milhões de dólares.
É importante notar que os nomes dos bancos em risco não são divulgados para evitar possíveis pânicos e corridas bancárias. No entanto, é mencionado que o New York Community Bank (NYCB) é um exemplo proeminente de banco da lista. O NYCB anunciou recentemente que as suas perdas no quarto trimestre do ano passado foram 2,4 mil milhões de dólares superiores às reportadas anteriormente, e que 4,165 mil milhões de dólares em depósitos foram retirados do banco nos últimos meses.
É evidente que os reguladores enfrentam um grande desafio quando confrontados com centenas de bancos que enfrentam desafios semelhantes. Identificar e gerir riscos e garantir a estabilidade do sector bancário exige uma monitorização cuidadosa e respostas adequadas por parte das autoridades relevantes.
Mesa
| Número do banco | Ativos totais |
|---|---|
| 282 | US$ 900 bilhões |
Informações básicas
Um facto histórico potencialmente relevante é a crise financeira global de 2008, na qual a exposição descontrolada dos bancos a empréstimos imobiliários de risco e perdas não realizadas nos balanços desempenharam um papel significativo. Isto levou a um colapso devastador do sistema financeiro e representou uma séria ameaça à economia global. Estas experiências passadas poderiam ajudar a compreender melhor a extensão do possível impacto dos desafios atuais nos bancos afetados e a tomar medidas adequadas para evitar um cenário semelhante.
No geral, os resultados do estudo do Grupo Klaros mostram que um número significativo de bancos dos EUA com ativos totais significativos corre um risco significativo. A situação exige a atenção dos reguladores e a implementação de estratégias adequadas para garantir a estabilidade do sistema bancário e minimizar possíveis impactos negativos na economia.