Processo contra a Amazon: os defensores dos consumidores se opõem à publicidade.
O centro de aconselhamento ao consumidor está processando o Amazon Prime Video por causa de publicidade e custos mais elevados. Saiba mais sobre o litígio e os posicionamentos dos defensores do consumidor e da empresa.

Processo contra a Amazon: os defensores dos consumidores se opõem à publicidade.
A Associação Federal de Organizações de Consumidores (VZBV) anunciou que tomará medidas legais contra o serviço de streaming Amazon Prime Video. Isto deve-se à introdução de uma nova opção para os clientes, onde estes têm de aceitar publicidade durante o streaming ou receber uma experiência sem anúncios por uma taxa mensal adicional de pouco menos de três euros. Segundo os defensores dos consumidores, esta alteração representa uma alteração contratual significativa que requer o consentimento do utilizador. Portanto, o VZBV enviou primeiro um aviso à Amazon Digital Germany GmbH e agora planeja tomar medidas legais contra a ação unilateral.
A chefe da associação, Ramona Pop, enfatizou que é inadmissível apresentar aos clientes do Prime Video um fato consumado sem obter o seu consentimento. Os consumidores devem ter a oportunidade de decidir por si próprios sobre a utilização de publicidade durante a transmissão, especialmente em caso de alterações significativas nas condições contratuais. O VZBV está empenhado em manter a opção sem anúncios ao preço acordado e critica a decisão unilateral da Amazon.
Em resposta às acusações, a Amazon as rejeitou e enfatizou que cumpriu todos os requisitos legais. O porta-voz da Amazon explicou que os clientes Prime Video foram informados sobre as alterações por e-mail no início do ano de forma transparente e de acordo com as exigências legais. Foi também anunciada a opção de utilização sem anúncios por 2,99 euros. Os clientes ainda teriam a opção de alternar entre as diferentes opções ou encerrar sua assinatura. A disputa entre o centro de aconselhamento ao consumidor e a Amazon ilustra a importância da transparência e do consentimento ao fazer alterações contratuais em serviços digitais.