Centro de aconselhamento ao consumidor alerta para lacunas na proteção de dados nas videoconsultas – esclarece especialista financeiro
O centro de aconselhamento ao consumidor alerta para os riscos das consultas médicas online, especialmente as lacunas na proteção de dados nas videoconsultas. As consultas médicas online através de videoconsultas são um complemento prático para o setor da saúde, pois melhoram o acesso aos cuidados médicos e podem reduzir o risco de infeção. No entanto, estudos realizados pelo centro de aconselhamento ao consumidor indicam que muitos portais de telemedicina e de consultas médicas não cumprem as normas aplicáveis de defesa do consumidor. Um problema é que sete em cada nove prestadores examinados processam dados confidenciais de pacientes sem o consentimento do paciente. Além disso, ao utilizar os portais de consultas médicas, não só são transmitidos o motivo da consulta e a especialidade do médico, mas também são utilizados serviços de rastreamento que servem para marketing e...

Centro de aconselhamento ao consumidor alerta para lacunas na proteção de dados nas videoconsultas – esclarece especialista financeiro
O centro de aconselhamento ao consumidor alerta para os riscos das consultas médicas online, especialmente as lacunas na proteção de dados nas videoconsultas. As consultas médicas online através de videoconsultas são um complemento prático para o setor da saúde, pois melhoram o acesso aos cuidados médicos e podem reduzir o risco de infeção. No entanto, estudos realizados pelo centro de aconselhamento ao consumidor indicam que muitos portais de telemedicina e de consultas médicas não cumprem as normas aplicáveis de defesa do consumidor.
Um problema é que sete em cada nove prestadores examinados processam dados confidenciais de pacientes sem o consentimento do paciente. Além disso, na utilização dos portais de consultas médicas, não só são transmitidos o motivo da consulta e a especialidade do médico, mas também são utilizados serviços de rastreamento que podem ser utilizados para fins de marketing e publicidade.
A Associação Federal de Organizações de Consumidores (vzbv) iniciou, portanto, uma ação judicial contra dois fornecedores de plataformas. Para garantir a proteção dos dados durante as videoconsultas, o vzbv apela a diversas medidas. O legislador deve proteger melhor os consumidores contra o rastreio e a definição de perfis no contexto da saúde; os prestadores de videoconsultas devem obter consentimento expresso para o tratamento de dados de saúde e evitar utilizar prestadores terceiros desnecessários para o rastreio e a definição de perfis. Além disso, os prestadores de videoconsultas devem oferecer aos convidados o acesso à videoconsulta e definir um conceito de eliminação caso a conta não esteja a ser utilizada.
O impacto destas lacunas de privacidade nas consultas médicas online pode ser significativo tanto para o mercado como para o consumidor. Se a confiança dos consumidores na segurança dos dados das videoconsultas for enfraquecida, muitos potenciais utilizadores poderão ser dissuadidos e regressar às tradicionais consultas médicas presenciais. Isto poderá levar a um declínio na procura de consultas médicas online e impactar negativamente o mercado de telemedicina e portais de consultas médicas.
Fonte: De acordo com relatório de www.hna.de, em 15 de março de 2023, 11h20.
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