Especialista financeiro alerta: metade dos proprietários não está segurada contra riscos naturais
De acordo com um relatório de www.fr.de, o Conselho Federal pressionou pela introdução de um seguro obrigatório para os proprietários, a fim de cobrir melhor os danos provocados pelas tempestades devido ao avanço das alterações climáticas. No entanto, a introdução de tal seguro obrigatório encontra resistência, especialmente por parte do Ministério da Justiça do FDP, que se manifesta contra o seguro obrigatório categórico. Em vez disso, está a ser discutida uma solução de compromisso que visa evitar a celebração de seguros “desproporcionais”, mas que ainda pode excluir auxílios estatais em caso de danos. Segundo a reportagem do jornal Bild, os custos do seguro contra danos naturais variam entre 85 e “significativamente mais de 750 euros” anualmente, dependendo da classificação de risco regional. A Associação Geral da Indústria de Seguros Alemã (GDV)…

Especialista financeiro alerta: metade dos proprietários não está segurada contra riscos naturais
De acordo com um relatório de www.fr.de, o Conselho Federal pressionou pela introdução de um seguro obrigatório para os proprietários, a fim de melhor proteger contra os danos provocados pelas tempestades devido ao avanço das alterações climáticas. No entanto, a introdução de tal seguro obrigatório encontra resistência, especialmente por parte do Ministério da Justiça do FDP, que se manifesta contra o seguro obrigatório categórico. Em vez disso, está a ser discutida uma solução de compromisso que visa evitar a celebração de seguros “desproporcionais”, mas que ainda pode excluir auxílios estatais em caso de danos. Segundo a reportagem do jornal Bild, os custos do seguro contra danos naturais variam entre 85 e “significativamente mais de 750 euros” anualmente, dependendo da classificação de risco regional.
A Associação Geral da Indústria de Seguros Alemã (GDV) alerta que os danos devidos às alterações climáticas poderão ocorrer com muito mais frequência no futuro e que isso afetará os preços dos prémios e a gama de seguros disponíveis. De acordo com o chefe do GDV, Jörg Asmussen, os prémios poderão duplicar nos próximos dez anos como resultado dos danos climáticos. A base para esta avaliação é o relatório intergovernamental do Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas, que afirma que as alterações climáticas já estão a causar fenómenos meteorológicos extremos mais frequentes e graves.
A introdução do seguro obrigatório e o aumento das perdas devido às alterações climáticas poderão ter um impacto significativo no mercado de seguros. As seguradoras, em particular, poderão ser forçadas a desistir da actividade porque já não podem suportar os riscos correspondentes. Além disso, espera-se que os preços premium para os proprietários aumentem significativamente, o que poderá resultar em encargos financeiros para os consumidores. Além disso, o mercado de seguros poderá necessitar de uma reestruturação devido ao aumento dos riscos e custos.
Olhando para os proprietários de casas na Alemanha, quase metade dos quais não estão segurados contra riscos naturais, fica claro que a introdução do seguro obrigatório terá um impacto significativo na indústria. Resta saber como se desenvolverá a discussão sobre a introdução do seguro obrigatório para os proprietários de habitação na Alemanha e que medidas os políticos tomarão para mitigar as consequências das alterações climáticas e os encargos financeiros para os consumidores.
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