O futuro de St. Gallen em perigo: a sede da Helvetia pode mudar para Basileia!

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A fusão da Helvetia e da Baloise poderá prejudicar a St. Gallen. O governo alerta para cortes de empregos e perda de sedes.

O futuro de St. Gallen em perigo: a sede da Helvetia pode mudar para Basileia!

A fusão da Helvetia e da Baloise Insurance, que foi aprovada pelos acionistas de ambas as empresas em duas assembleias gerais extraordinárias em 23 de maio de 2025, levanta inúmeras questões. A aprovação foi surpreendentemente alta em St. Gallen, com 98,37%, e em Basileia, com 95,7%. No entanto, as consequências para a localização de St. Gallen e para os funcionários permanecem obscuras.

O governo de St. Gallen está preocupado com a perda iminente da sede da Helvetia. Isto poderá tornar-se realidade como parte da fusão com a Baloise Insurance. De acordo com a resposta do governo a uma proposta de três parlamentares cantonais do FDP, a possível transferência da sede para Basileia é descrita como “dolorosa”. Seria benéfico para St. Gallen se as áreas centrais de negócios e serviços permanecessem na cidade.

A nova sede e suas consequências

Em meados do ano, o Grupo Helvetia já está em processo de avaliação da estrutura da sua sede. Atualmente, quase dois terços das funções do grupo já estão localizadas em Basileia, enquanto apenas um terço permanece em St. Gallen. Esta mudança poderá ter efeitos de longo alcance em St. Gallen como local de negócios. O governo teme uma perda de base tributária e possíveis cortes de empregos, mas isto não pode ser especificado.

Os políticos do FDP expressaram preocupações sobre o impacto desta mudança na Universidade de St. Gallen (HSG). No entanto, garantiram que não esperam qualquer “enfraquecimento perceptível” do local educacional. A fusão só poderia ter um impacto selectivo na procura de ofertas educativas no sector dos seguros.

Concentração de mercado e medos dos funcionários

A fusão da Helvetia Baloise Holding formará o segundo maior grupo segurador suíço, com uma quota de mercado de cerca de 20%. Embora alguns acionistas tenham manifestado preocupações sobre possíveis cortes de custos e cortes de empregos, os especialistas estimam que, a médio e longo prazo, os clientes poderão beneficiar de estruturas mais eficientes e de preços potencialmente mais atrativos. Apesar destas perspectivas optimistas, há vozes de incerteza entre os funcionários. Cerca de dois terços das sinergias anunciadas de 350 milhões de francos poderiam ser alcançadas através de cortes de empregos.

Resta saber como a fusão se desenrolará em detalhes e na prática. Embora a aprovação dos acionistas seja um primeiro passo, a aprovação regulatória ainda está pendente. O governo de St. Gallen estabeleceu agora como objetivo fortalecer St. Gallen como local de negócios e enfrentar ativamente os desafios decorrentes da fusão.

Em resumo, a fusão apresenta grandes oportunidades e riscos. A população de St. Gallen e os funcionários das empresas afetadas aguardam ansiosamente os próximos passos nesta importante fusão da indústria de seguros.