Acidente de Westerland: Quem é o responsável se o freio de mão falhar?
Um acidente no trem para Sylt levanta questões sobre responsabilidade: quem paga se o freio de mão e a marcha não estiverem engatados?
Acidente de Westerland: Quem é o responsável se o freio de mão falhar?
Um acidente incomum ocorreu durante o transporte de uma pequena van em um trem em Schleswig-Holstein, que foi agora decidido pelo Tribunal Regional Superior de Schleswig-Holstein (OLG). O incidente ocorreu em 24 de agosto de 2022 na rota de Niebüll a Westerland em Sylt. Um Mercedes Sprinter, que estava ligado a um automóvel, colidiu duas vezes com o carro do demandante, causando danos de cerca de 20 mil euros.
Como 24auto.de Alegadamente, a van estava devidamente presa com cintos, mas nem o freio de mão nem a marcha estavam engatados. Isto levou a uma disputa sobre quem seria o responsável pelos danos causados quando a seguradora da van se recusou a pagar. O proprietário do carro danificado foi forçado a tomar medidas legais e processou a seguradora do Sprinter.
Sentença judicial e responsabilidade
No seu acórdão de 31 de julho de 2024, o Tribunal Regional Superior de Schleswig decidiu a favor do proprietário do veículo danificado. O tribunal concluiu que o acidente ocorreu durante a operação da van. Esta visão baseia-se na definição ampla do termo “ao conduzir um veículo motorizado”, conforme estabelecido no acórdão do processo número 7 U 48/24. Os juízes enfatizaram que deve ser observado o nível de cuidado necessário para evitar tais acidentes, principalmente acionando o freio de mão e engatando a marcha.
A decisão do OLG deixou claro que o risco operacional também existe quando o tráfego está parado, especialmente se influências externas, como o vento, provocarem um acidente. O mesmo aconteceu com as colisões entre o Mercedes Sprinter e o automóvel do demandante, provocadas por preparação inadequada do veículo.
Finalidade do julgamento
O tribunal regional inicialmente deu provimento ao processo na sua totalidade. As provas demonstraram que nem o freio de mão estava acionado nem a marcha engatada, o que a seguradora da van tentou contestar com o argumento de que não havia risco operacional. O réu, proprietário do Sprinter, também alegou que os cintos não resistiram a nenhum esforço e só quebraram devido ao desgaste. No entanto, o recurso contra a sentença foi retirado em 8 de agosto de 2024, tornando definitiva a decisão do tribunal regional, conforme afirmado burhoff.de aguenta.
O caso destaca a importância de proteger adequadamente os veículos e a responsabilidade no contexto de riscos operacionais quando transportados em vagões. A decisão do OLG está a ser acompanhada de perto pela comunidade jurídica, pois poderá definir o tom para casos semelhantes no futuro.