Economia de Brandemburgo em crise: Ministro pede reduções nos preços da eletricidade!

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O ministro da Economia de Brandemburgo apela ao alívio das empresas em crise, criticando os elevados preços da electricidade e apontando receios quanto ao futuro na refinaria PCK.

Brandenburgs Wirtschaftsminister fordert Entlastungen für Unternehmen in der Krise, kritisiert hohe Strompreise und zeigt Zukunftsängste bei der PCK-Raffinerie auf.
O ministro da Economia de Brandemburgo apela ao alívio das empresas em crise, criticando os elevados preços da electricidade e apontando receios quanto ao futuro na refinaria PCK.

Economia de Brandemburgo em crise: Ministro pede reduções nos preços da eletricidade!

O Ministro da Economia de Brandemburgo, Daniel Keller (SPD), enfatizou a necessidade de mais alívio para a economia numa sessão do parlamento estadual em 16 de julho de 2025. Tendo em conta os desafios económicos, ele apela urgentemente a preços mais baixos da eletricidade para garantir um fornecimento de energia acessível. Keller criticou que o atual alívio dos impostos sobre a eletricidade não é suficiente, especialmente para as pequenas e médias empresas que sofrem muito com a crise atual. Exemplos desta difícil situação incluem o trabalho reduzido na siderúrgica Riva em Hennigsdorf e a insolvência da fábrica de vidro de Brandemburgo em Tschernitz.

Um ponto central do debate foi o futuro da refinaria PCK em Schwedt/Oder, que abastece o nordeste da Alemanha e Berlim com combustíveis importantes. O Ministro Keller enfatizou a importância de empregos seguros nesta refinaria e descreveu como necessária uma decisão sobre a futura estrutura de propriedade. A incerteza sobre a refinaria PCK permanece, especialmente porque a Alemanha deixou de utilizar petróleo russo desde o início de 2023 e a refinaria está agora à procura de fornecimentos alternativos de petróleo. O governo federal também assumiu o controle das subsidiárias alemãs da empresa estatal russa Rosneft e das suas ações na PCK.

Refinaria PCK: Estabilidade e Transformação

Apesar da situação tensa, a refinaria PCK alcançou um desempenho operacional estável no ano passado, processando 9,3 milhões de toneladas de petróleo bruto, o que corresponde a uma taxa de utilização de 79 por cento. Isto significa que a refinaria conseguiu continuar a fornecer combustível de forma fiável a Brandemburgo e Berlim, embora a utilização da capacidade tenha sido reduzida. Desde que as compras de petróleo bruto russo foram interrompidas devido à guerra na Ucrânia, a refinaria PCK tem processado 25 tipos diferentes de petróleo bruto. Cerca de dois terços da quantidade necessária de petróleo bruto chega agora em navios-tanque através do porto marítimo de Rostock.

No entanto, permanece a incerteza sobre a estabilidade futura da refinaria. No fundo, os responsáveis ​​aguardam uma decisão sobre um financiamento federal de cerca de 400 milhões de euros, prometido há um ano e meio. Além disso, a expansão do gasoduto de Rostock a Schwedt é considerada necessária. A Secretária de Estado de Brandemburgo, Friederike Haase, enfatizou o apoio a Schwedt do Fundo para uma Transição Justa da UE.

Disputas políticas e perspectivas futuras

No debate político, o líder do grupo parlamentar da AfD, Hans-Christoph Berndt, criticou a transformação em curso da refinaria PCK numa central mais amiga do ambiente e apelou ao regresso à energia nuclear. O político económico do SPD, Marcel Penquitt, respondeu que a AfD não oferecia quaisquer soluções para o armazenamento de resíduos nucleares. O líder do grupo parlamentar da CDU, Jan Redmann, apelou a um “Tesla turbo” para todas as empresas da região, enquanto o deputado da BSW, Stefan Roth, considerou prejudiciais as sanções contra a Rússia e a suspensão das compras de petróleo russo.

A situação na refinaria PCK e os debates políticos associados reflectem os desafios complexos que Brandeburgo enfrenta em termos de abastecimento de energia e estabilidade económica. Os desenvolvimentos nos próximos meses serão cruciais para o futuro da refinaria e de toda a região.

Para obter mais informações sobre esses tópicos, consulte o relatório da Espelho Diário e rbb24.