O líder do FDP, Dürr, alerta: a Alemanha está ameaçada de crescimento zero, apesar de uma montanha de dívidas!
O líder do FDP, Dürr, alerta para um declínio no investimento e apela a reformas no novo governo federal para uma economia sustentável.

O líder do FDP, Dürr, alerta: a Alemanha está ameaçada de crescimento zero, apesar de uma montanha de dívidas!
O líder do FDP, Christian Dürr, alertou urgentemente sobre as consequências da nova política orçamental do governo federal. Em comunicado recente, ele destacou que o governo federal está reduzindo significativamente a taxa de investimento, apesar de um pacote histórico de dívida. Isto surge num momento em que ainda se aguardam reformas tão necessárias. Dürr apela a reformas estruturais e a uma política energética aberta à tecnologia, a fim de colocar a Alemanha num rumo que permita o crescimento económico sustentável. Sem correções de rumo, diz Dürr, existe o risco de crescimento zero permanente.
Ele critica o governo não só pelas suas medidas ineficazes, mas também pelas oportunidades perdidas de investimentos orientados para o futuro. A taxa de investimento planeada da nova coligação é de 15 por cento, abaixo dos 17 por cento do governo anterior. A Dürr vê este desenvolvimento como uma expressão de fraquezas na gestão familiar, que será um fardo para as gerações futuras a longo prazo. Uma tendência preocupante também pode ser observada no facto de os fundos do orçamento principal serem cada vez mais canalizados para despesas de consumo, o que colocará uma pressão adicional no reembolso da dívida e no aumento das contribuições sociais para os jovens no futuro.
Perspectivas económicas e necessidade de reforma
Num talk show, Dürr explicou que a Alemanha precisava de mais coragem para mudar e aumentar as políticas de reforma. Ele disse que uma ideia como a pensão de ações não só alivia o fardo das gerações mais jovens, mas também pode garantir uma provisão de reforma estável para os idosos. O líder do FDP vê uma pronunciada relutância em reformas dentro do governo, o que só tornaria possível um despertar económico através de reformas estruturais reais. Critica também as medidas subsidiadas para limitar os preços da electricidade, considerando-as uma abordagem errada e apela à abertura às tecnologias modernas de produção de energia, como a fusão nuclear e o armazenamento de CO₂.
Num relatório recente, o Bundesbank destacou a necessidade de reformas na política da dívida. A escolha dos valores para o endividamento líquido do governo federal faz parte de uma decisão de reforma para manter o índice de endividamento estável abaixo de 60%. O objectivo é estabelecer um limite mais elevado, que se destina a ter um efeito estabilizador sobre o rácio da dívida em caso de crescimento fraco. Não está claro como as novas regras da UE afetarão os requisitos existentes. No passado, o limite de crédito nunca foi totalmente utilizado na execução orçamental.
Estratégias orçamentárias e desafios futuros
O Bundesbank estima o crescimento potencial real a médio prazo em apenas 0,4 por cento, o que sublinha a urgência de medidas de consolidação. Mesmo que o freio à dívida seja respeitado, a dívida adicional dos municípios ou novos empréstimos de emergência poderão agravar a situação. Os limites de endividamento líquido propostos poderão ser cruciais no futuro para manter o rácio da dívida estável. O legislador decidirá quais os valores-limite que deverão ser aplicados no futuro e recomenda-se que os pressupostos relativos à adequação desses valores sejam revistos regularmente.
A actual situação económica exige um repensar e reformas fundamentais, como afirmou o líder do FDP, Christian Dürr. Caso contrário, a Alemanha poderá acabar numa fase de crescimento zero permanente e num futuro carregado de dívidas para a próxima geração.
Para mais informações, acesse os artigos de PSD e o Bundesbank.