Carta aberta de empresas da Alemanha Oriental a Scholz: Críticas ao rumo econômico
De acordo com um relatório de www.berliner-zeitung.de, uma carta aberta de representantes de 700 mil empresas da Alemanha Oriental ao Chanceler Olaf Scholz (SPD) causou agitação. Criticam o rumo actual do governo e a falta de envolvimento das empresas nas decisões políticas e enumeram erros graves em quase todas as áreas. As críticas também são destacadas por outros políticos, como o vice-presidente do FDP, Wolfgang Kubicki, que pede uma correção de rumo. O Presidente do Instituto Ifo, Prof. Clemens Fuest, comenta que a estratégia económica do Ministro da Economia Habeck não se centra no crescimento económico. Em vez disso, a protecção climática tem prioridade, o que leva à rejeição por parte da maioria das empresas. Essa priorização e o resultado...

Carta aberta de empresas da Alemanha Oriental a Scholz: Críticas ao rumo econômico
De acordo com um relatório de berliner-zeitung.de, uma carta aberta de representantes de 700.000 empresas da Alemanha Oriental ao chanceler Olaf Scholz (SPD) causou alvoroço. Criticam o rumo actual do governo e a falta de envolvimento das empresas nas decisões políticas e enumeram erros graves em quase todas as áreas.
As críticas também são destacadas por outros políticos, como o vice-presidente do FDP, Wolfgang Kubicki, que pede uma correção de rumo.
O Presidente do Instituto Ifo, Prof. Clemens Fuest, comenta que a estratégia económica do Ministro da Economia Habeck não se centra no crescimento económico. Em vez disso, a protecção climática tem prioridade, o que leva à rejeição por parte da maioria das empresas. Esta priorização e os custos resultantes poderiam contribuir para aumentar a insatisfação, que por sua vez é explorada pelos partidos populistas de direita.
As principais associações empresariais estão a propor medidas concretas para tornar a Alemanha mais competitiva como local de negócios, incluindo a abolição da sobretaxa de solidariedade e uma redução nos impostos sobre as sociedades.
Clemens Fuest sublinha a necessidade de conciliar melhor a protecção climática com o crescimento económico e critica a falta de envolvimento dos grupos afectados nas intervenções económicas ou de política climática.
Tendo em conta esta informação, é provável que as críticas das empresas da Alemanha Oriental e a exigência de uma estratégia económica diferente tenham impacto no mercado e no sector financeiro. Dar prioridade à acção climática em detrimento do crescimento económico poderia levar ao aumento dos custos e à insatisfação, o que, por sua vez, poderia ter impacto nos investimentos e nas decisões empresariais. As medidas propostas para reduzir os impostos e a estabilidade económica, no entanto, poderão ter um impacto positivo na Alemanha como local de negócios. Resta saber se o governo federal responderá a essas críticas e sugestões.
Leia o artigo original em www.berliner-zeitung.de