Luz vermelha de Itália: reforma do MEE para bancos bloqueada – implicações para a UE
De acordo com um relatório de www.t-online.de, a Itália está a bloquear a reforma planeada do fundo de resgate do MEE para os 20 estados membros da zona euro. Com os votos do campo governamental de direita do primeiro-ministro Giorgia Meloni, a Câmara dos Deputados em Roma rejeitou a ratificação dos planos. A rejeição significa que é pouco provável que a reforma entre em vigor no início do novo ano, conforme planeado. Isto tem impacto principalmente no FUR (Fundo Único de Resolução), que é financiado pelos bancos para poder intervir em caso de crise bancária grave. A rejeição da reforma planeada do MEE e, portanto, do mecanismo de apoio ao FUR significa...

Luz vermelha de Itália: reforma do MEE para bancos bloqueada – implicações para a UE
De acordo com um relatório de www.t-online.de, a Itália está a bloquear a reforma planeada do fundo de resgate do MEE para os 20 Estados-Membros da zona euro. Com os votos do campo governamental de direita do primeiro-ministro Giorgia Meloni, a Câmara dos Deputados em Roma rejeitou a ratificação dos planos. A rejeição significa que é pouco provável que a reforma entre em vigor no início do novo ano, conforme planeado. Isto tem impacto principalmente no FUR (Fundo Único de Resolução), que é financiado pelos bancos para poder intervir em caso de crise bancária grave.
A rejeição da reforma planeada do MEE e, portanto, do mecanismo de apoio ao FUR significa que, em caso de crise, a UE não será capaz de fornecer fundos para resgatar os bancos se o fundo de crise estiver esgotado. Este “backstop” deverá entrar em vigor no início do ano para garantir a solvabilidade dos bancos. A falta de um mecanismo de apoio representa um perigo maior para o setor bancário na UE e torna mais difícil o caminho para uma união bancária.
A rejeição da reforma por parte da Itália já decepcionou o líder do Eurogrupo, Paschal Donohoe, que quer continuar a apoiar a reforma. Isto realça o grave impacto que o veto da Itália está a ter no sector financeiro da zona euro. Resta saber como a UE e os países afectados irão lidar com este desafio e se surgirão novas negociações e soluções.
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