Velho poder para a economia: as pensões activas devem trazer os reformados a bordo!
A situação económica na Alemanha é preocupante. O secretário-geral da CDU apela a uma “pensão activa” para permitir aos reformados trabalhar mais tempo e aumentar a produtividade estagnada.
Velho poder para a economia: as pensões activas devem trazer os reformados a bordo!
A economia alemã apresenta um crescimento estagnado há cinco anos, o que coloca grandes desafios tanto para as empresas como para os trabalhadores. Alto Overton o crescimento real do PIB entre 2019 e 2024 foi de apenas 0,3 por cento. A produtividade cresceu apenas 0,3 por cento ao ano durante o mesmo período, um declínio significativo em comparação com 1,2 por cento ao ano entre 1991 e 2020. Esta estagnação económica está a suscitar preocupações entre os especialistas sobre o desempenho futuro da economia alemã.
À luz desta situação, o secretário-geral da CDU, Carsten Linnemann, apela a que os idosos trabalhem mais tempo. A proposta de “pensão activa” prevê rendimentos isentos de impostos até 2.000 euros para pensionistas que trabalham para além da idade legal de reforma. Este modelo destina-se a incentivar uma maior participação no mercado de trabalho dos idosos que já beneficiam de regulamentos que aumentam os seus direitos de pensão em 0,5 por cento ao mês, se trabalharem depois de atingirem a idade da reforma.
Situação previdenciária problemática
Contudo, a introdução da “pensão activa” é vista de forma crítica. Os críticos temem um efeito de peso morto que beneficie principalmente os reformados bem remunerados. Moritz Schularick, do Instituto Kiel para a Economia Mundial, argumenta que um aumento de 30% nas horas de trabalho poderia aumentar o PIB de 4,5 biliões para 6 biliões de euros. Contudo, apesar destes potenciais benefícios económicos, tanto a produtividade do trabalho como as taxas de investimento situam-se em níveis historicamente baixos.
Políticas e incentivos governamentais
Os parceiros de coligação, União e SPD, planeiam tornar o trabalho mais atrativo para os idosos através de “pensões ativas”. Um elemento central do acordo de coligação é a isenção fiscal para os reformados que atingiram a idade legal de reforma e podem ganhar até 2.000 euros. De acordo com notícias diárias No entanto, a concepção exacta dos regulamentos permanece pouco clara, especialmente no que diz respeito aos regulamentos fiscais existentes.
Os especialistas alertam para os desafios que poderão surgir, uma vez que se prevê que a população em idade ativa diminua entre 1,5 e 4,7 milhões de pessoas até 2035. Os trabalhadores independentes também poderiam beneficiar do regulamento, mas isso poderia levar a mais esforços burocráticos. Além disso, os pensionistas que recebem segurança básica devem prestar atenção a outros requisitos no que diz respeito à sua capacidade de obter rendimentos adicionais.
O declínio de trabalhadores qualificados devido à reforma da geração baby boomer aumenta a urgência de criar incentivos para as pessoas trabalharem na idade da reforma. Embora seja necessária uma análise abrangente para determinar se o benefício fiscal mais elevado representa o melhor meio possível de resolver a escassez de competências, a discussão sobre a “pensão activa” e o seu potencial impacto no mercado de trabalho continua a ser crucial para o futuro.