A crescente incerteza política está a afectar os investimentos chineses na Alemanha e na Europa.

A crescente incerteza política está a afectar os investimentos chineses na Alemanha e na Europa.

De acordo com reportagem do web.de, o cientista político Eberhard Sandschneider fala sobre as razões da crescente influência da China na economia alemã. Sandschneider acredita que as preocupações com os investimentos chineses na Alemanha são exageradas e sublinha que as empresas chinesas têm o mesmo interesse que todas as outras empresas: diversificar-se globalmente, ter acesso ao know-how e abrir novos mercados. Ele também enfatiza que os investimentos alemães na China também desempenharam um papel importante no passado.

O artigo questiona qual o interesse dos investidores chineses em garantir influência na Alemanha através de investimentos diretos e como os investidores chineses aparecem nas empresas alemãs. Sandschneider explica que os investidores chineses estão principalmente interessados ​​em promover o sucesso económico das empresas em que investem e que não existe uma estratégia global que se aplique a todas as situações. Ele também enfatiza que as alegações de influência política e chantagem são muitas vezes baseadas na ignorância e que os investimentos chineses na Alemanha lhes dão acesso a todo o mercado da União Europeia.

O artigo também discute que a incerteza política na Europa e a deterioração das relações germano-chinesas levaram a um declínio no investimento directo chinês na Alemanha. Sandschneider explica que os investidores chineses procuram um ambiente de investimento estável e seguro e que a incerteza política está atualmente a impedi-los. Os riscos específicos para os investidores chineses decorrem do sistema comunista da China, que suscita preocupações entre os alemães, mas para o qual não existe uma base fiável. Sandschneider sublinha também que um possível conflito militar entre a China e Taiwan levantaria principalmente questões políticas e que o impacto económico seria global.

O artigo também discute o risco de taxas de juro elevadas, dependência política e falta de protecção ambiental em relação aos investimentos chineses ao longo da Nova Rota da Seda. Sandschneider explica que os países em causa podem não ter considerado suficientemente as consequências dos investimentos chineses e que tais dependências também existem com os investimentos europeus ou americanos.

Por último, nota-se que diferentes estados europeus têm diferentes estratégias para a China, resultando numa abordagem inconsistente à influência económica da China nas empresas de infra-estruturas e tecnologia. A crescente estratégia de dissociação dos EUA poderá aumentar a pressão sobre a Alemanha para escolher entre os mercados chinês e americano.

Com base nas informações do artigo, podemos ver que a crescente influência da China na economia alemã está aumentando continuamente. Os investidores chineses estão a diversificar-se a nível mundial, procurando acesso a novo know-how e abrindo novos mercados. As preocupações com a influência política e a possibilidade de chantagem são vistas como exageradas. No entanto, existem riscos associados à incerteza política e ao conflito militar. Não existe uma estratégia unificada da China na Europa e a pressão dos EUA para a dissociação está a crescer.

É importante observar que esta análise se baseia nas informações fornecidas no artigo e não constitui um estudo de mercado abrangente ou expertise financeira. O impacto real no mercado ou na indústria financeira pode depender de vários factores e requer investigação e avaliação mais aprofundadas.