Chefes de Estado europeus apelam a mudanças na política económica
A UE planeia fortalecer a economia interna adaptando a sua política económica aos desafios actuais, como a concorrência e a política de subsídios. Os investimentos, a união dos mercados de capitais e a supervisão eficiente são o foco. Descubra como a Europa quer impulsionar a sua economia!

Chefes de Estado europeus apelam a mudanças na política económica
Os chefes de Estado e de governo da UE unem-se para adaptar a política económica da comunidade internacional aos desafios actuais. Tendo em conta as tensões geopolíticas e as políticas de subsídios de alguns países, reconhecem a necessidade de uma mudança na política económica. Salientam que, apesar do seu estatuto de maior mercado único do mundo, a Europa ainda não atingiu todo o seu potencial. Torna-se claro que a Europa enfrenta uma concorrência crescente por parte dos EUA e da China, que conferem vantagens às suas empresas através de elevados subsídios.
Para não ficarmos para trás, a mobilização de dinheiro é crucial. Os líderes apelam a mais financiamento, tanto de fontes públicas como privadas, para investir nas principais áreas estratégicas e infra-estruturas. A mobilização de dinheiro de particulares e empresas é vista como uma prioridade. Um relatório especial destaca que existem 33 biliões de euros em poupanças privadas na UE, principalmente sob a forma de numerário e depósitos. Todos os anos, cerca de 300 mil milhões de euros em poupanças de cidadãos europeus fluem para o estrangeiro, principalmente para os EUA.
Os Chefes de Estado e de Governo estão a pressionar pelo desenvolvimento acelerado da União dos Mercados de Capitais como a chave para desbloquear o capital privado. Estão também a trabalhar para avançar no trabalho de harmonização de aspectos das regras nacionais em matéria de insolvência empresarial. Uma supervisão mais eficiente dos mercados de capitais na UE e o reforço do conhecimento financeiro dos cidadãos são outras prioridades. Scholz está optimista quanto ao progresso na fusão dos mercados de capitais europeus, a fim de promover o crescimento na Europa.
Há uma discussão sobre mais ajudas estatais e redução da burocracia. O Banco Europeu de Investimento e o orçamento de longo prazo da UE devem desempenhar um papel importante. Há uma discussão sobre mais auxílios estatais na Europa para amortecer o impacto dos auxílios estatais noutros países. Um relatório propõe a introdução de regras mais rigorosas em matéria de auxílios estatais a nível nacional e a disponibilização de mais dinheiro público para projetos à escala da UE. Há também uma exigência de redução da carga burocrática sobre as empresas e as autoridades nacionais.