Mudança na política económica da Europa: chave para o futuro

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Cimeira da UE decide medidas para fortalecer a economia nacional: debate sobre investimentos, união dos mercados de capitais e ajudas estatais. Mantenha-se informado!

EU-Gipfel beschließt Maßnahmen zur Stärkung heimischer Wirtschaft: Diskussion über Investitionen, Kapitalmarktunion und Staatshilfen. Bleiben Sie informiert!
Cimeira da UE decide medidas para fortalecer a economia nacional: debate sobre investimentos, união dos mercados de capitais e ajudas estatais. Mantenha-se informado!

Mudança na política económica da Europa: chave para o futuro

Os desafios económicos, tanto internos como externos, levaram os chefes de Estado e de governo da UE a apelar a um ajustamento da política económica da comunidade internacional. Numa declaração final da sua cimeira em Bruxelas, enfatizaram a necessidade de mudança na política económica face às tensões geopolíticas e às práticas de subsídios desiguais. O Chanceler Olaf Scholz sublinha o potencial inexplorado do mercado interno da UE e a importância de uma estratégia eficaz para o explorar plenamente.

A UE enfrenta uma concorrência crescente, especialmente por parte dos EUA e da China, que conferem vantagens às suas empresas através de subsídios generosos. Para resistir a esta pressão, os líderes da UE estão a enfatizar a mobilização de recursos como um factor-chave para o investimento. Charles Michel, o Presidente do Conselho da UE, defende uma combinação de financiamento público e privado para facilitar o investimento nas principais áreas estratégicas e infra-estruturas.

Um relatório especial da autoria de Enrico Letta destaca a importância de mobilizar fundos de indivíduos e empresas no valor de 33 biliões de euros em poupanças privadas existentes na UE. Este relatório destaca que cerca de 300 mil milhões de euros das poupanças dos cidadãos europeus são desviados todos os anos para o estrangeiro, especialmente para os EUA. Os Chefes de Estado e de Governo apelam, portanto, à implementação acelerada da União dos Mercados de Capitais, a fim de atrair capital privado e desenvolver produtos de investimento transfronteiriços.

A UE também planeia melhorar a eficiência da supervisão dos mercados de capitais e reforçar a literacia financeira dos cidadãos para promover o investimento. O Chanceler Scholz está optimista quanto à convergência dos mercados de capitais europeus e sublinha o papel do subdesenvolvido mercado de capitais da UE como principal causa da menor dinâmica de crescimento em comparação com outras regiões do mundo.

A discussão na comunidade internacional também gira em torno da possibilidade de aumentar a ajuda estatal e reduzir a burocracia, a fim de compensar as consequências da ajuda da China e dos EUA. Uma atenção importante é colocada no papel do Banco Europeu de Investimento e no orçamento da UE a longo prazo, bem como na criação de regras mais rigorosas em matéria de auxílios estatais a nível nacional e no aumento do financiamento para projetos da UE por parte dos Estados-Membros. Os chefes de Estado e de governo instruem a Comissão a reduzir a carga burocrática sobre as empresas e as autoridades, a fim de tornar a política económica adequada para o futuro.