Previsões IMK: Economia alemã enfrenta grandes desafios em 2024
De acordo com um relatório da web.de, o instituto de investigação económica IMK prevê grandes desafios para a economia alemã em 2024. O produto interno bruto (PIB) deverá diminuir 0,3 por cento, segundo os investigadores económicos. Esta previsão suscita grandes preocupações, uma vez que os especialistas vêem as principais razões para a contracção do PIB no travão da dívida, que torna mais difíceis os investimentos na protecção climática e nas infra-estruturas. As mudanças estruturais, se não forem acompanhadas de forma adequada, poderão também pôr em perigo a nossa prosperidade. O anúncio dos investigadores económicos de que o PIB poderá regressar aos níveis de 2019 até ao final de 2024 é alarmante. A Alemanha poderia “experimentar meia década perdida economicamente”, diz Sebastian Dullien, que...

Previsões IMK: Economia alemã enfrenta grandes desafios em 2024
De acordo com um relatório de web.de, o instituto de investigação económica IMK prevê grandes desafios para a economia alemã em 2024. O produto interno bruto (PIB) deverá diminuir 0,3 por cento, segundo os investigadores económicos.
Esta previsão suscita grandes preocupações, uma vez que os especialistas vêem as principais razões para a contracção do PIB no travão da dívida, que torna mais difíceis os investimentos na protecção climática e nas infra-estruturas. As mudanças estruturais, se não forem acompanhadas de forma adequada, poderão também pôr em perigo a nossa prosperidade. O anúncio dos investigadores económicos de que o PIB poderá regressar aos níveis de 2019 até ao final de 2024 é alarmante. A Alemanha poderia “viver uma meia década perdida economicamente”, diz Sebastian Dullien, diretor científico do IMK.
Dadas estas perspectivas sombrias, os investigadores económicos apelam a uma reforma do travão à dívida e propõem a introdução de uma “Regra de Ouro” para excluir investimentos importantes. No entanto, esta reforma poderá enfrentar obstáculos devido à falta de maiorias políticas. Existe também o risco de que o sólido mercado de trabalho vacile e o desemprego aumente visivelmente se as famílias e as empresas continuarem a demonstrar uma baixa disponibilidade para comprar e investir. Isto coloca desafios significativos à política económica.
Tendo em conta estas previsões, os especialistas e analistas financeiros deverão encarar as perspectivas de mercado para a Alemanha com grande cautela. Uma economia em contracção e um aumento do desemprego poderão ter um impacto negativo no sector financeiro. A propensão ao investimento e à compra também poderá diminuir, o que poderá levar a um novo abrandamento da economia. Há uma necessidade urgente de analisar o impacto destas previsões no mercado e na indústria financeira e desenvolver medidas adequadas para gerir os riscos potenciais.
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