Os bancos locais estão perdendo apelo: empresários reclamam da centralização

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A centralização dos serviços bancários requer flexibilidade e apoio pessoal. Empreendedores relatam desafios.

Os bancos locais estão perdendo apelo: empresários reclamam da centralização

A actual centralização dos serviços bancários poderá ter consequências graves para muitos empresários, como deixam claro as experiências do empresário do norte da Alemanha, Sebastian R.. Alto Folha de artesanato Sebastian permaneceu no Volksbank local para se beneficiar dos processos curtos de tomada de decisão e da flexibilidade. Mas recentemente viu essas vantagens ameaçadas por uma estrutura nova e centralizada.

Quando precisou de um aumento temporário do limite de crédito de 15.000 euros, este foi inicialmente aprovado, mas surgiu outro problema: dois débitos diretos num total de quase 1.000 euros não foram honrados porque a sua conta foi considerada descoberto. A razão? O bancário que notou o aumento do empréstimo não procurou Sebastião para esclarecer os termos da aprovação. Com isso, ele percebeu que o apoio pessoal sofreria muito na nova estrutura, já que o funcionário passou a atender muitos clientes.

Consequências da centralização

Estes desenvolvimentos destacam como a centralização no setor bancário pode criar problemas para os clientes. A flexibilidade e a rapidez dos processos de tomada de decisão que Sebastian R. valorizava no seu antigo banco estão agora em risco devido aos processos complicados de um banco maior. Sebastian está considerando diversificar suas relações bancárias e conversar com outros bancos para encontrar soluções alternativas.

Os desafios que ele enfrenta não são isolados. Alto Revista financeira de TI Muitos bancos na Alemanha estão atualmente a realizar projetos para redesenhar a sua arquitetura financeira. Estes são necessários para responder às crescentes exigências no fornecimento de dados e para trabalhar de forma mais eficiente.

A necessidade de realinhamento

Especialistas como Jana Behr e Fabian Borchers, da KPMG, sublinham num documento branco que é necessária uma função financeira realinhada para que os bancos sobrevivam. A escassez de mão-de-obra qualificada, as pressões sobre os custos e os requisitos regulamentares colocam grandes desafios. No entanto, muitos bancos lutam para explorar o potencial dos dados que recolhem, o que afeta a qualidade dos relatórios. As infra-estruturas de TI que se desenvolveram historicamente em muitos bancos dificultam a centralização e o aumento da eficiência na função financeira.

Na Alemanha, os bancos têm tentado reorganizar as suas funções financeiras há mais de uma década, mas muitas vezes sem o sucesso esperado. Os sistemas complexos exigem uma abordagem gradual à centralização que minimize os riscos potenciais. A comunicação contínua entre as partes interessadas é considerada crucial para o sucesso destes projetos.

Em conclusão, pode dizer-se que os empresários, como Sebastian R., são obrigados a questionar criticamente as suas relações bancárias e a não depender exclusivamente de um banco. Os contactos pessoais e as confirmações escritas claras são elementos importantes para evitar mal-entendidos e riscos num ambiente bancário em mudança.