Markus Söder acerta contas com Robert Habeck: a economia está em perigo
Descubra como Markus Söder faz um balanço da política económica de Robert Habeck e porque fala de uma “nova economia verde planeada”. Leia mais sobre isso aqui.

Markus Söder acerta contas com Robert Habeck: a economia está em perigo
Markus Söder, o primeiro-ministro da Baviera, expressou duras críticas à política económica de Robert Habeck numa entrevista. A economia alemã atravessa uma fase difícil, com saídas de empresas e falências em ascensão. Isto gerou tensões entre associações empresariais e o governo dos semáforos de Olaf Scholz. Söder aproveitou isso como uma oportunidade para acertar contas especificamente com Habeck.
Söder distancia-se de Habeck, especialmente no que diz respeito à política climática. Ele descreve a abordagem de Habeck como um “plano Morgenthau de política climática”, que, segundo Söder, não é suficiente para travar as alterações climáticas. Söder expressou surpresa pelo facto de Habeck estar feliz por alcançar os objectivos de protecção climática, apontando o colapso na produção industrial. Para Söder, é crucial encontrar um equilíbrio entre a protecção climática, a prosperidade e as estruturas democráticas, a fim de garantir a prosperidade.
O Primeiro-Ministro da Baviera foi ainda mais longe e descreveu a estratégia económica de Habeck como um fracasso. Criticou o facto de não se tratar de uma economia social de mercado, mas sim de uma nova economia verde planificada. Enquanto Habeck depende de subsídios baseados em dívidas para promover empresas individuais, a União, sob a liderança de Söder, defende impostos baixos, preços de energia e um Estado mais enxuto, a fim de fortalecer e inovar a economia.
Habeck também está ciente da situação da economia alemã e prepara a população para tempos difíceis. Apesar de uma previsão económica ligeiramente melhorada, ainda existem desafios. O processo de tomada de decisão relativo à eliminação progressiva da energia nuclear causou ainda mais agitação depois de terem surgido relatórios de preocupações reprimidas no Ministério dos Assuntos Económicos e do Ambiente. No entanto, os ministérios rejeitam isso.