Orbán anuncia os maiores cortes de impostos da história da Europa!
O Primeiro-Ministro Orbán assinou um acordo de política económica em Budapeste para promover o crescimento e a estabilidade na Hungria.
Orbán anuncia os maiores cortes de impostos da história da Europa!
Na sexta-feira, o primeiro-ministro Viktor Orbán assinou um acordo estratégico com a Câmara de Comércio e Indústria Húngara (MKIK) em Budapeste. Nesta ocasião, destacou a estabilidade e previsibilidade da política económica húngara ao longo dos últimos 15 anos. Orbán também enfatizou a importância fundamental de um empreendedorismo forte como pedra angular de uma política económica bem-sucedida. O MKIK foi elogiado pela sua contribuição crucial para a estabilidade, especialmente sob a liderança de László Parragh.
Orbán destacou que o governo manteve compromissos importantes que contribuem para o alívio económico. Estas incluem a isenção do imposto sobre o rendimento para jovens trabalhadores até aos 25 anos, a redução das contribuições para a segurança social, bem como a facilitação da criação de uma empresa e a reforma da formação dual.
Críticas ao governo e programas de redução de impostos
O primeiro-ministro criticou duramente a Comissão da UE, a quem culpou pelas suas exigências de impostos ambientais, empréstimos partilhados e excesso de regulamentação. Orbán alertou para possíveis aumentos de impostos e novos tipos de impostos que poderiam ser introduzidos sob uma hipotética oposição, recordando as tentativas falhadas dos socialistas de introduzir impostos sobre a riqueza e impostos imobiliários. Ele descreveu a política económica da esquerda como hostil aos empresários.
Desde 2010, o governo húngaro reduziu para metade as contribuições para a segurança social, o imposto sobre o rendimento e o imposto sobre as sociedades. Os sucessos são claros: o salário médio triplicou e o salário mínimo quadruplicou. Orbán enfatizou a importância do trabalho em detrimento dos benefícios sociais e anunciou o “maior programa de redução de impostos da Europa”. As empresas serão apoiadas através de vários programas, como o cartão Széchenyi e o programa Sándor Demján.
O novo acordo entre o governo e o MKIK visa simplificar o sistema fiscal, reduzir a burocracia e desenvolver uma economia baseada no conhecimento até 2030. No futuro, as empresas terão acesso digital aos dados e a papelada será substituída pela inteligência artificial. Existem também planos para criar deduções mais elevadas para o imposto sobre vendas e melhorar as condições para o imposto fixo KIVA.
A Autoridade Nacional Tributária e Aduaneira (NAV) planeia introduzir declarações fiscais automáticas para pequenas empresas.
Desafios económicos e medidas governamentais
O programa de acção inclui 21 medidas individuais, incluindo requisitos para o desenvolvimento do salário mínimo, bem como créditos fiscais mais elevados para as famílias e um limite máximo de taxas de juro para empréstimos à habitação. O salário mínimo legal deverá aumentar em um total de até 36% ao longo de um plano de três anos. Estão previstas cerca de 10 mil milhões de euros para implementação em 2025 para estimular o consumo privado, aumentar a competitividade e apoiar a indústria da construção.
As perspectivas económicas mostram que se espera um crescimento económico global entre 3 e 6 por cento para 2025 e 2026. No entanto, o crescimento económico global está a ficar muito aquém das expectativas, especialmente tendo em conta as previsões reduzidas da Comissão Europeia para 2024 e 2025. No entanto, os gastos dos consumidores privados aumentaram, reflectindo salários reais mais elevados e preços ao consumidor mais estáveis.
No entanto, a situação orçamental permanece tensa porque milhares de milhões de euros em financiamento da UE foram congelados e o Ministro das Finanças, Mihály Varga, tornar-se-á o novo presidente do Banco Nacional em Março de 2025. O sector dos serviços está actualmente a contribuir para a recuperação económica, enquanto a indústria transformadora, a agricultura e a indústria da construção estão a diminuir.
As análises mostram que a produção industrial caiu 6,6 por cento no terceiro trimestre de 2024, com graves impactos na indústria automóvel e na produção de baterias. Ao mesmo tempo, os investidores asiáticos estão a entrar no mercado húngaro, enquanto o clima entre as empresas alemãs permanece cauteloso. As exportações para a Alemanha, o parceiro comercial mais importante da Hungria, estão a registar declínios, evidenciando ainda mais os desafios que a economia húngara enfrenta. Apesar destas dificuldades, há também um feedback positivo da indústria, uma vez que os fabricantes de automóveis alemães estão a transferir as linhas de produção para a Hungria.
Globalmente, a economia húngara continua a enfrentar muitos desafios, mas vê-se a avançar numa direção mais positiva através de esforços políticos e acordos estratégicos. Os próximos passos serão cruciais para alcançar o sucesso desejado.