Doações fiscais em comparação: AfD e Trump no ataque à justiça!

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A política fiscal na Alemanha está em foco enquanto os partidos discutem diferentes abordagens de reforma para a estabilidade económica.

Doações fiscais em comparação: AfD e Trump no ataque à justiça!

A política fiscal está a tornar-se cada vez mais uma questão política na Alemanha e nos EUA, especialmente no contexto das próximas eleições federais em 2023. Uma análise recente destaca a necessidade de reformas justas para contrariar as promessas de partidos populistas de direita como a AfD. Jornal do sul da Alemanha relata que existem paralelos entre a política fiscal de Donald Trump e os planos da AfD, o que levanta questões sobre a distribuição justa de benefícios fiscais.

Trump revelou recentemente um pacote fiscal que ele chama de “Big Beautiful Bill”. Estas reduções de impostos foram vistas pelos críticos como um passo no sentido do aumento da desigualdade social nos EUA. Os críticos também alertam que as reformas de Trump podem pôr em perigo a estabilidade financeira do país. O governo federal alemão enfrenta agora o desafio de monitorizar estes desenvolvimentos e desenvolver respostas adequadas, a fim de oferecer aos cidadãos estruturas justas.

Estruturas fiscais na Alemanha

Na Alemanha, as receitas fiscais são fundamentais para o financiamento dos serviços públicos, incluindo a manutenção de estradas e equipamentos sociais. Em 2023, o governo federal arrecadou cerca de 918 mil milhões de euros em impostos, prevendo-se que este valor possa ultrapassar a marca de um bilião de euros nos próximos anos. Agência Federal de Educação Cívica explica que as principais fontes destas receitas são o IVA, o imposto sobre salários e rendimentos e os impostos sobre as sociedades.

Ao mesmo tempo, o crescimento económico na Alemanha é quase imperceptível. O produto interno bruto (PIB) está ao nível de 2019, enquanto a taxa de imposto em 2023 era de cerca de 23 por cento. As receitas fiscais normalmente diminuem em tempos de crise, enquanto aumentam em tempos de estabilidade, o que alimenta ainda mais a discussão sobre uma política fiscal sustentável.

Partidos e reformas fiscais

Os partidos na Alemanha apresentam diferentes abordagens à política fiscal que afectam milhões de pessoas, especialmente quando se trata de imposto sobre o rendimento. Aqui está uma visão geral dos planos fiscais das partes mais importantes:

festa Medidas planejadas
CDU/CSU Redução dos impostos sobre ou rendimento e das sociedades, eliminação da sobretaxa de solidariedade, redução do IVA na restauração
SPD Redução do imposto sobre ou rendimento, aumento para quem ganha mais, bónus fiscal para empresas que investem, redução do IVA para alimentação
Verdes Maiores tributos de herdeiros e bens, créditos fiscais para bailes de rendimento, bônus fiscais de investimento para empresas
AfD Redução dos impostos sobre ou rendimento e das sociedades, abolição do imposto sobre a propriedade e do imposto sobre a transmissão de bens imóveis, abolição do imposto sobre ancestrais e sobre a riqueza
PSD Redução significativa do imposto sobre o rendimento, redução do imposto sobre as sociedades, eliminação do adicional de solidariedade, redução do IVA na restauração
Partido de Esquerda Eliminação do IVA sobre produtos alimentares básicos, redução do imposto sobre o rendimento, introdução de um imposto sobre os ricos e um imposto sobre a riqueza

As discussões sobre estes planos fiscais têm implicações significativas para o cenário político e para o eleitorado. A CDU/CSU e o FDP sublinham que as reduções fiscais promovem o crescimento económico e estimulam o consumo. Em contraste, o SPD e os Verdes centram-se na redistribuição através de impostos mais elevados para os ricos. No entanto, as mudanças demográficas e os gastos fixos limitam o alcance político do governo federal e tornam a política fiscal transparente e justa um dos maiores desafios nos próximos anos.

De acordo com muitos especialistas, os orçamentos equilibrados tornaram-se uma raridade no actual clima económico. Esta questão continuará a ser o foco da agenda política nas próximas semanas e meses.