Lei de compras em Dresden: disputa provocada por novas regras

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O gabinete saxão está a introduzir uma nova lei de contratos públicos – uma fonte de conflito dentro da coligação. As condições dos contratos públicos vão ser ajustadas, mas nem todos estão entusiasmados. Leia mais.

Das sächsische Kabinett bringt ein neues Vergabegesetz auf den Weg – Konfliktstoff innerhalb der Koalition. Bedingungen für öffentliche Aufträge sollen angepasst werden, aber nicht alle sind begeistert. Lesen Sie mehr.
O gabinete saxão está a introduzir uma nova lei de contratos públicos – uma fonte de conflito dentro da coligação. As condições dos contratos públicos vão ser ajustadas, mas nem todos estão entusiasmados. Leia mais.

Lei de compras em Dresden: disputa provocada por novas regras

O gabinete saxão lançou recentemente um projecto de uma nova lei de contratos públicos, que suscitou discussões dentro da coligação. A lei visa atribuir condições adicionais aos contratos públicos, nomeadamente no que diz respeito aos aspectos sociais e ambientais. O primeiro-ministro Michael Kretschmer já tinha causado irritação com as suas declarações sobre este tema ao descrever a atitude da economia como crucial para a lei.

Uma componente central do projecto de lei é a exigência de que os contratos públicos já não sejam adjudicados exclusivamente ao fornecedor mais barato, mas sim adjudicados de acordo com o princípio do melhor licitante. O objetivo é promover a inovação, bem como a sustentabilidade social e ambiental. O Ministro da Economia, Martin Dulig, enfatizou a necessidade de condições justas para a concorrência e de o Estado estabelecer regras de jogo adequadas.

A proposta de lei de contratos públicos estipula ainda que os serviços de transportes públicos só podem ser adjudicados a empresas que cumpram condições de trabalho e salários mínimos. O Ministro Dulig alertou para possíveis consequências, como a rescisão de acordos colectivos e a escassez de trabalhadores qualificados, caso as empresas não cumpram estes requisitos.

As reações ao projeto foram mistas. Embora a Confederação Sindical Alemã tenha manifestado alívio na primeira etapa, também apelou a melhorias no processo legislativo posterior. A Câmara de Artesanato de Chemnitz rejeitou o projeto e criticou a burocratização na prática. O Ministro Dulig reconheceu que o seu ideal de uma lei de contratos públicos difere do projecto actual, mas enfatizou a necessidade de um compromisso social.