Alarme económico: Fuest exige reformas radicais para a Alemanha!
O Prof. Dr. Clemens Fuest critica a política económica alemã e apela a reformas para fortalecer o investimento e a inovação.
Alarme económico: Fuest exige reformas radicais para a Alemanha!
Clemens Fuest, presidente do Instituto ifo, apresentou uma análise clara da situação atual da economia alemã na recepção anual da IHK em Heidenheim. O renomado economista expressou duras críticas à política económica alemã e alertou para a “fraqueza do crescimento sem precedentes” que persistiu desde a crise da Corona. Alto Posto da Suábia A Alemanha está no último lugar do desenvolvimento económico em comparação com os países do G7.
A estagnação da economia alemã apresenta sinais alarmantes, que Fuest atribui a erros estruturais. Os investimentos têm entrado em colapso e o volume de trabalho vem caindo há três anos. Estas tendências são reforçadas pelo envelhecimento demográfico da população, bem como Serviço econômico determina.
Apelo a reformas estruturais
Fuest apela a uma agenda abrangente e de longo prazo que inclua investimentos direcionados, aprovações mais rápidas e benefícios fiscais para o trabalho e a inovação. Ao mesmo tempo que aponta a necessidade de fazer com que o trabalho valha a pena novamente, a fim de melhorar a qualidade de vida de muitas famílias, também sublinha as baixas horas de trabalho anuais na Alemanha em comparação com outros países industrializados. Esta situação deve-se sobretudo às lacunas nos cuidados, especialmente para as mulheres, e a um elevado nível de emprego a tempo parcial.
Outro problema fundamental é a diminuição da taxa de emprego dos trabalhadores mais velhos, causada pela reforma dos baby boomers. Isto leva a um declínio no potencial de produção que Fuest e o Serviço econômico como um dos maiores desafios para a economia alemã.
O progresso tecnológico é a chave
Fuest alertou também que a Europa está a ficar para trás em tecnologia, enquanto os EUA lideram em despesas de investigação e criação de empresas. No seu discurso, destacou o desenvolvimento positivo de mais de 30 unicórnios na Alemanha, mas apelou a mais capital de risco e à criação de centros de start-up.
Wirtschaftsdienstsalienta que, para atenuar os efeitos demográficos, a vida profissional deve ser aumentada e o emprego das mulheres deve ser promovido. O progresso tecnológico e a utilização eficiente dos recursos também devem ser promovidos, a fim de aumentar o potencial de produção e melhorar a produtividade.
Olhando para o futuro
O presidente da IHK, Markus Maier, partilhou as preocupações sobre a Alemanha como local e criticou uma cultura de debate que se concentra demasiado nas exigências de lazer. Lembrou que a produtividade é a chave para o sucesso económico e que a Alemanha não deve descansar nos sucessos do passado. Thilo Rentschler, Diretor Geral da IHK, destacou as próximas medidas, como a futura ofensiva e o novo “Plano Diretor 2.0”, que focam na inovação, infraestrutura, transição energética e resiliência.
Em resumo, a Alemanha enfrenta a necessidade urgente de iniciar reformas estruturais e enfrentar os diversos desafios das alterações demográficas e da estagnação da economia. Sem estas medidas, a previsão de crescimento para os próximos anos permanecerá sombria.