Agência de emprego em crise: o aumento do desemprego ameaça o orçamento!
Em 6 de junho de 2025, a BA informou sobre o aumento do desemprego e dos défices e apelou a reformas para uma política económica eficaz.
Agência de emprego em crise: o aumento do desemprego ameaça o orçamento!
A Agência Federal de Emprego (BA) enfrenta um défice orçamental significativo devido ao aumento do desemprego. De acordo com um relatório actual da BA, o número de beneficiários de subsídio de desemprego foi de 895 mil pessoas em média em 2024, um aumento de 96 mil em relação ao ano anterior. Como resultado, as despesas da BA aumentaram 3,39 mil milhões de euros, para um total de 22,16 mil milhões de euros. A previsão para 2025 sugere que o número de beneficiários de benefícios poderá mesmo ultrapassar um milhão, o que provocaria despesas adicionais de 4 mil milhões de euros.
O grupo parlamentar da AfD manifesta preocupação com o desenvolvimento e aponta a necessidade de ajustes relacionados com a reforma dos serviços de emprego e da ativação da segurança básica. Gerrit Huy, porta-voz do grupo parlamentar para o mercado de trabalho, sublinha a importância de uma política económica sensata para garantir a colocação no mercado de trabalho regular o mais rapidamente possível e para criar novos empregos.
Desafios da política económica
Os desafios financeiros da BA são agravados pelos elevados custos administrativos do seguro-desemprego. Além disso, o orçamento não é suficiente para manter a taxa de contribuição estável nos actuais 2,6 por cento. É também observado de forma crítica que o anterior governo dos semáforos aproveitou as reservas da BA, que ainda não foram reconstruídas. As perdas esperadas para os anos de 2026 a 2029 devido a perspetivas de crescimento moderadas aumentam a incerteza.
A definição de desemprego desempenha um papel central neste contexto. De acordo com o Código da Segurança Social (SGB), qualquer pessoa que não tenha trabalho remunerado é considerada desempregada, mas nem todas as pessoas sem emprego remunerado devem ser consideradas desempregadas. Alunos, estudantes e outros grupos de pessoas que geralmente não estão disponíveis para o mercado de trabalho não são considerados desempregados. A Organização Internacional do Trabalho e os regulamentos da UE definem critérios específicos: os desempregados devem estar sem trabalho, estar disponíveis para o mercado de trabalho e procurar ativamente emprego, como explica a BA.
Definição e apoio aos desempregados
As disposições da legislação laboral de acordo com o SGB III definem com mais precisão quem é considerado desempregado e quem não o é. São reconhecidas como desempregadas as pessoas que estão temporariamente desempregadas, registadas como desempregadas e disponíveis para os esforços de colocação da agência. Contudo, os participantes em medidas políticas ativas do mercado de trabalho não estão incluídos. Além disso, existem regulamentações específicas para os beneficiários do subsídio de desemprego II, especialmente com mais de 58 anos, o que pode influenciar o seu desemprego.
Tendo em conta estes desafios, o grupo parlamentar da AfD apela a uma reforma fundamental do serviço de emprego, a fim de criar soluções oportunas e gerar empregos que façam justiça à situação actual. A melhoria da política económica é vista como a chave para estabilizar o mercado de trabalho e apoiar a BA.
Links para os relatórios podem ser encontrados aqui: Bundestag da AfD e Estatísticas de agências de emprego.