Freio da dívida na Lei Básica: disputa aumenta
O debate sobre a reforma do travão da dívida está a aquecer os ânimos dos partidos. Uma disputa pela barba do Imperador que pode durar muito tempo. #Freio da dívida #Reforma #Política

Freio da dívida na Lei Básica: disputa aumenta
O debate sobre o travão da dívida gerou tensões entre vários partidos políticos. O SPD e os Verdes pressionam por uma possível expansão da dívida nacional, enquanto o FDP adopta uma abordagem de esperar para ver. A CDU está a demonstrar desacordo, com a liderança do partido sob Friedrich Merz a argumentar contra a reforma do travão à dívida, enquanto exercícios de flexibilização já estão a decorrer a nível estatal.
Não se trata de abolir o freio à dívida, mas sim de saber se e em que medida ele deve ser expandido para permitir maiores empréstimos. O SPD propõe um regresso à chamada “regra de ouro”, em que a dívida está ligada ao investimento. Os economistas e o conselho consultivo científico do Ministério da Economia também expressaram opiniões semelhantes.
O futuro do travão da dívida permanece incerto por enquanto, e a disputa pode durar até às eleições federais de Setembro de 2025. Acredita-se que a reforma do travão da dívida será um ponto no acordo de coligação do próximo governo.
Está a ser discutido se o actual sistema de travão à dívida deve ser mantido ou um regresso ao anterior compromisso de investimento. Um possível realinhamento do freio à dívida é visto como mais flexível e pode incluir vários ajustes, como uma mudança na saída do financiamento de empréstimos elevados em situações de emergência ou um teto de dívida mais elevado para o governo federal.
Uma discussão num comité de reforma poderia trazer benefícios, reduzindo a disputa aberta e conduzindo um debate substantivo. Além disso, possíveis situações de bloqueio após as eleições federais poderiam ser evitadas. Uma comissão de reforma do Bundestag e do Bundesrat poderia ajudar a preparar uma sólida maioria de dois terços para uma possível reforma.